Bastante comentada neste verão, devido aos dias extremamente quentes, a famosa expressão sensação térmica tem sido usada por muita gente para definir a temperatura que sentimos na pele quando ficamos expostos ao sol.
O termo vem sendo abordado porque o calor enfrentado pelas pessoas nas grandes cidades, especialmente nesta época do ano, não corresponde somente aos graus indicados pelos termômetros nas ruas.
“Variáveis como a radiação solar, a velocidade do vento e a umidade influenciam diretamente no processo de medição da sensação térmica”, informa Marcia Seabra, meteorologista, chefe da Seção de Análise e Previsão do Tempo da sede do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), de Brasília.
Nos dias mais quentes, no entanto, a umidade relativa do ar - que costuma ficar elevada durante os três meses de verão, dificultando e até inibindo a liberação do suor pelo organismo - é o principal elemento a ser levado em consideração na hora do cálculo, uma vez que o calor retido no corpo aumenta pra valer o desconforto provocado pelas altas temperaturas.
“Por isso, fazemos a conta por meio da equação Heat Index (HI), na qual cruzamos os dados relacionados para obter o resultado final. Já quando estamos no inverno, a velocidade do vento é o fator determinante para a estimativa. Nestes casos, a equação utilizada é a Wind Chill (WCI)”, ressalta a especialista.
Sintomas
Sinônimo de incômodo, a sensação térmica também vem acompanhada pela dilatação dos vasos sanguíneos e dos poros, para que ocorra a transpiração. Além disso, é comum bater aquela famosa moleza e vontade de não fazer nada, assim como a desidratação, potencializada pelo aquecimento do corpo.
Por isso, para passar bem pela temporada, a dica número um é investir na hidratação, com o consumo diário de água mineral e até mesmo de água de coco, que é rica em potássio, um dos elementos perdidos com o suor que ajuda no desempenho muscular.