Destaque da NASA: Nebulosa do Pacman é a foto astronômica do dia

A Nebulosa do Pacman está na foto destacada pela NASA hoje. Em seu interior, ela abriga o aglomerado estelar IC 1590, lar de estrelas jovens e massivas

29 ago 2023 - 01h18
(atualizado às 13h39)

A foto destacada pela NASA nesta segunda-feira (28) traz a nebulosa NGC 281. Ela também é conhecida como Nebulosa do Pacman, e em seu interior, traz um aglomerado de estrelas jovens e massivas, responsáveis por seu brilho.

As estrelas fazem parte do aglomerado estelar IC 1590, do tipo aberto. Estes aglomerados são conhecidos por abrigarem de dezenas a centenas de estrelas, e costumam ser encontrados em galáxias espirais e irregulares.

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A Nebulosa do Pacman contém estrelas jvoens em seu interior (Imagem: Reprodução/Craig Stocks)
A Nebulosa do Pacman contém estrelas jvoens em seu interior (Imagem: Reprodução/Craig Stocks)
Foto: Canaltech

Elas fazem parte desta nebulosa, encontrada a cerca de 10 mil anos-luz de nós. Este objeto é formado por átomos de hidrogênio e oxigênio, representados pelos tons de vermelho, verde e azul.

Em meio à nebulosa, estão formas que revelam a presença dos chamados glóbulos de Bok. Eles têm estrutura densa, mas ela vem sofrendo erosão graças aos ventos e radiação das estrelas no aglomerado. Se não forem destruídos, eles podem formar mais estrelas no futuro.

A Nebulosa do Pacman

Considerada uma nebulosa de emissão, a NGC 281 fica a cerca de 6.500 anos-luz da Terra. A aparência dela muda bastante de acordo com os comprimentos de onda observados: nas imagens capturadas na luz visível, a aparente "abertura" da nebulosa, que ajudou a inspirar seu apelido, parece ser escura, porque o gás e poeira presentes ali absorvem a luz. Já em fotos no infravermelho, a área aparece brilhante.

Esta nebulosa pode ser dividida em duas regiões: uma delas é marcada pelo gás altamente aquecido que a preenche, chegando a 10 milhões de graus Celsius, enquanto a outra é uma área mais jovem.

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Observações a revelaram a possível formação de um aglomerado estelar, que parece ter acontecido como consequência de uma geração anterior de estrelas. Além disso, é possível que algum processo externo tenha desencadeado a intensa formação estelar ali.

Fonte: APOD

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