ExoMars chegará em Marte e lançará módulo na superfície

7 out 2016 - 15h26
(atualizado às 17h42)

A missão ExoMars da Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês) chegará em Marte no dia 19 de outubro e lançará o módulo Schiaparelli em sua superfície para realizar estudos ambientais.

A ESA informou nesta sexta-feira que a ExoMars entrará no próximo dia 19 na órbita do Planeta Vermelho e que retransmitirá as manobras a partir do seu centro de controle de operações em Darmstadt, na Alemanha.

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A ExoMars é uma missão conjunta entre a ESA e a russa Roscosmos, e leva a bordo a sonda TGO (Trace Gas Orbiter) e o módulo Schiaparelli.

Os dois viajaram juntos desde o lançamento no dia 14 de março, mas se separarão em 16 de outubro, quando estiverem a uma distância de 900 mil quilômetros do planeta.

No dia 19 de outubro, o módulo Schiaparelli levará seis minutos para entrar na atmosfera de Marte e chegar a sua superfície, segundo a ESA.

O módulo descerá para uma área no meridiano Planum e obterá, por exemplo, as primeiras medições do campo eletromagnético na superfície de Marte e da concentração de pó atmosférico.

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Assim, Schiaparelli proporcionará novos dados sobre a importância das forças das partículas em suspensão que podem desencadear tempestades de poeira.

O módulo também apresentará tecnologias para entrada, descida e aterrissagem que poderão ser utilizadas em futuras missões e realizará um grande número de estudos ambientais durante sua curta missão na superfície de Marte.

A sonda TGO, por sua vez, entrará no mesmo dia em uma órbita elíptica de 96 horas de duração ao redor de Marte.

O ponto mais próximo do Planeta Vermelho será de 300 quilômetros e o mais distante de 96 mil quilômetros.

A sonda TGO realizará um estudo detalhado dos gases de Marte, com especial interesse no metano, que na Terra é responsável por originar processos biológicos e geológicos.

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Um dos principais objetivos do experimento é continuar a detecção de metano realizada pela missão da ESA Mars Express em 2004, para compreender os processos de criação e destruição, com uma precisão de três ordens de magnitude superior às medições prévias.

A sonda também vai fazer imagens da superfície e detectará acidentes geográficos que podem estar relacionados com emissões de gases, como os vulcões.

  
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