Parece que estamos falando dos tempos da Guerra Fria, mas é uma notícia contemporânea: a Rússia abriu uma investigação sobre a veracidade da viagem dos Estados Unidos à Lua em 1969. Segundo um artigo no jornal Izvestia, o governo argumenta que tal investigação poderia revelar novos “insights” sobre as viagens espaciais históricas. As informações são do The Independent.
O representante do governo no Comitê de Investigações Vladimir Markin afirma que foi também requerido um inquérito sobre o desaparecimento das imagens originais da primeira viagem do homem ao satélite natural, além do pedido sobre o paradeiro e as condições em que se encontram pedras lunares, trazidas durante as missões.
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“Não estamos afirmando que os Estados Unidos não foram à Lua, e apenas feito um filme sobre isso. Mas todos esses artefatos científicos – ou talvez culturais – são legados da humanidade, e seu desaparecimento sem vestígios é uma perda para todos nós”, disse.
O “desaparecimento” das imagens originais foi admitido pela Nasa em 2009, quando a agência espacial americana afirmou ter apagado as gravações originais e outras 200 mil fitas de vídeo para “economizar dinheiro”. Entretanto, a Nasa teria restaurado as cópias da viagem espacial, usando gravações de outras fontes, tais como as realizadas pela CBS News. A agência ainda defendeu que a qualidade dessas imagens seria superior à original que havia sido perdida.
Sobre o solo lunar e as pedras recolhidas, a agência espacial dos EUA afirmou que “se diferem aos encontrados na Terra em muitos diferentes aspectos”, e que a maior parte do material está guardada.