Marinha britânica homenageia gato que salvou vidas de soldados em 1949

28 nov 2014 - 16h53

A Marinha do Reino Unido homenageou nesta sexta-feira, dia em que se completam 65 anos de sua morte, o gato Simon, que em 1949 ajudou a salvar a vida de vários soldados após um ataque do regime comunista chinês à embarcação de guerra britânica "Amethyst" no rio Yang Tse.

Mesmo ferido pelos estilhaços no ataque ao barco, Simon manteve a comida armazenada na embarcação afastada dos ratos, o que impediu uma provável infecção e ajudou parte da tripulação a sobreviver, informou a agência local "PA".

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Oficiais da Marinha britânica depositaram hoje uma coroa de flores no túmulo de Simon no cemitério animal de Ilford, em Londres.

O gato mais condecorado das Forças Armadas britânicas já tinha recebido anteriormente a medalha "PDSA Dickin", concedida por uma organização beneficente em favor dos animais por seu papel no ataque.

A honraria, a maior que um animal pode receber na Marinha, é equivalente à Cruz Victoria, concedida aos soldados por seus méritos. Simon é o único felino que foi reconhecido com a medalha militar.

No ataque à embarcação britânica no rio Yang Tse, que durou 101 dias, 17 soldados do Reino Unido foram mortos pelo regime comunista. O restante da tripulação conseguiu escapar escondida no navio com o pouco alimento que restava.

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A embarcação retornou ao Reino Unido em 1º de novembro de 1949 e poucas semanas depois Simon morreu pelos ferimentos causados pelos estilhaços.

O diretor-geral da organização beneficente PSDA, Jan McLoughlin, disse hoje que "o fato de que ainda se lembrem de Simon é uma prova de sua bravura e devoção pelo dever".

  
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