Morre tartaruga gigante que era símbolo das Ilhas Galápagos

22 ago 2014 - 22h14

A tartaruga gigante conhecida como "Pepe, o missionário", um símbolo das Ilhas Galápagos, no Equador, morreu nesta sexta-feira a uma idade estimada de 100 anos, aparentemente por sobrepeso, informou o Parque Nacional Galápagos (PNG).

O quelônio, que passou muito tempo de sua vida em cativeiro, morreu em um centro de cuidados que o PNG tem na Ilha San Cristóbal, cuja capital é Puerto Baquerizo Moreno.

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Uma fonte do parque afirmou à Agência Efe que o animal era vigiado por veterinários e recebia diariamente remédios para tratar especialmente o sobrepeso e o colesterol alto.

Inicialmente se acreditava que Pepe tinha entre 60 e 70 anos de idade, mas após realizar a autópsia se comprovou que era mais velho do que se pensava, acrescentou a fonte.

A fonte detalhou que o quelônio corresponde a uma subespécie da qual há dois mil exemplares, motivo pelo qual a morte de Pepe não representa um perigo para a espécie.

O animal foi encontrado por pescadores em 1940 e dado a uma família de San Cristóbal, mas em 1959, com a criação do PNG, foi proibida a posse das tartarugas gigantes nos lares.

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Pepe foi entregue à missão franciscana de San Cristóbal em 1967 e, com permissão das autoridades do parque, permaneceu com os religiosos até 2012, quando, por motivos de saúde, se decidiu sua mudança ao centro de cuidados do PNG.

As Ilhas Galápagos, declaradas em 1978 Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, estão situadas mil quilômetros ao oeste do litoral continental do Equador e devem seu nome, justamente, às tartarugas gigantes que as habitam.

Este arquipélago é considerado um laboratório natural que permitiu ao cientista inglês Charles Darwin formular sua teoria sobre a seleção natural das espécies.

  
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