A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta quarta-feira (3) o uso emergencial da vacina indiana contra a Covid-19 Covaxin, produzida pelo laboratório Bharat Biotech. Segundo a nota oficial, a fórmula "atende aos padrões para proteção da Covid-19" e os "benefícios da vacina superam os eventuais riscos".
A recomendação é para pessoas maiores de 18 anos com um intervalo entre as duas doses de duas a quatro semanas. No entanto, a instituição não indica a aplicação do imunizante em grávidas.
A OMS afirmou que, após a revisão dos dados apresentados pelo laboratório, constatou que o imunizante tem eficácia de 78% na prevenção de casos sintomáticos provocados pelo coronavírus Sars-CoV-2.
Também ressaltou a facilidade de armazenamento, em temperatura normal de geladeiras (2°C a 8°C), já que ela é produzida por método tradicional com uso de vírus inativado, o que permite uma distribuição mais ampla para os países mais pobres do mundo.
Essa é a 7ª vacina contra a Covid-19 aprovada pela OMS, o que permite sua distribuição também por meio do projeto Covax Facility e orienta países mais pobres a acelerar a aprovação do imunizante.
Até o momento, além da Covaxin, foram autorizadas as fórmulas Pfizer/BioNTech, Moderna, Oxford/AstraZeneca (produzidas na Índia, na Europa e no Brasil), Janssen (braço belga da Johnson & Johnson), Sinovac Biotech (CoronaVac) e Sinopharm. .