Um estudo recém-lançado sugere a existência de 15 monumentos abaixo e ao redor do Stonehenge, localizado no sul da Inglaterra, informou o Huffington Post.
Os pequisadores usaram técnicas variadas durante a investigação, entre elas, um radar capaz de penetrar no solo e um scanner a laser 3D, para criar um mapa altamente detalhado da subsuperfície de toda a área.
Segundo um comunicado do Instituto Ludwig Boltzmann de Prospecção Arqueológica e Arqueologia Virtual, um dos parceiros do estudo, as tecnologias são muito menos destrutivas do que as técnicas de escavação exploratórias tradicionais.
Conhecido como "The Stonehenge Hidden Landscape Project" ("Projeto das Paisagens Escondidas do Stonehenge", em tradução livre), a pesquisa, que levou 4 anos para ser concluída, sugere que há muito mais na região do monumento do que se pensava.
Um das descobertas é uma antiga depressão que corta uma vala, conhecida como "Cursus", de acordo com o professor e arqueólogo da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e um dos cientistas responsáveis pelo projeto, Vince Gaffney.
Gaffney acredita que o "Cursus" se alinha com o nascer do sol nos equinócios da primavera e do outono, e que o vale recém-descoberto pode ter servido como um meio de as pessoas se locomoverem em direção ao cento do Stonehenge e seguirem para o sul, durante cerimônias ou rituais.
As descobertas se baseiam nos resultados de pesquisas realizadas em outubro de 2013, indicando que o entorno de Stonehenge é a região mais antiga da Grã-Bretanha a ser ocupada de forma continuada. De acordo com os cientistas, ela começou a receber habitantes em 8.820 A.C.