Cumaru. O nome, de uma planta origem amazônica, é ainda um grande desconhecido no Brasil e no mundo. Ainda. O governo do Pará aposta nas propriedades neurogênicas do cumaru para curar o Alzheimer, doença degenerativa cujo sintoma primário é a perda de memória, com base em uma descoberta da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Segundo uma pesquisa da UFPA, de resultado revelado pela Agência Pará nesta segunda-feira, uma substância presente no cumaru, ao ser aplicada de forma intravenosa, induz as células-tronco, responsáveis pela produção de neurônios, a induzirem a formação de novos neurônios.
Além de apontar um tratamento para diminuir o declínio cognitivo das pessoas afetadas pelo Alzheimer ou pela demência, o trunfo dos pesquisadores da UFPA também acena para o desenvolvimento de uma nova economia para o Pará, como fornecedor de matéria-prima e sede de laboratórios farmacêuticos e fitoterápicos.
A previsão de faturamento com o medicamento proveniente do cumaru é de US$ 170 bilhões -- valores comparados aos rendimentos das minas de ferro de Carajás. A descoberta já atrai os olhares para a região, segundo publicação da Agência Pará.
O internauta Roberto Meira, de Brumado (BA), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.