Rússia reduz acusação contra membros do Greenpeace de pirataria a vandalismo

23 out 2013 - 15h44
(atualizado às 15h52)

A Rússia anunciou nesta quarta-feira que reduziu a acusação contra tripulantes do navio "Arctic Sunrise", do Greenpeace, de pirataria para vandalismo, que prevê uma sentença menor.

"As ações dos que estão envolvidos no caso foram reclassificadas para a acusação de vandalismo", declarou o porta-voz do comitê investigador, Vladimir Markin, à agência RIA Novosti.

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No início deste mês, a Rússia acusou de pirataria os 30 tripulantes do navio Artic Sunrise, do Greenpeace, entre os quais estavam 26 estrangeiros, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel.

Os ativistas tentaram escalar uma plataforma da companhia russa Gazprom em um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico.

Os ambientalistas estão detidos aguardando julgamento desde que a guarda costeira russa rebocou seu navio para a cidade de Murmansk (norte).

A acusação de pirataria contra os tripulantes, de 18 nacionalidades diferentes, despertou críticas internacionais.

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Eles estavam sujeitos a penas de até 15 anos de prisão se fossem considerados culpados, enquanto a nova acusação prevê uma sentença máxima de sete anos em colônia penal.

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