Sol dispara explosão solar intensa e causa falha nos sinais de rádio

Explosão solar da classe X 1.1 causa apagões de rádio e pode gerar efeitos em satélites e redes elétricas, alerta NOAA.

30 dez 2024 - 10h32
O Sol, uma estrela de tipo espectral G2V, é o centro do nosso sistema solar e a principal fonte de energia para a Terra.
O Sol, uma estrela de tipo espectral G2V, é o centro do nosso sistema solar e a principal fonte de energia para a Terra.
Foto: divulgação/nasa / Flipar

Sol emitiu uma explosão de partículas da classe X 1.1, uma das mais fortes de sua categoria, no último domingo (29). As informações são do Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). O evento ocorreu na região nordeste do astro às 4h18 no horário de Brasília e resultou em apagões de rádio em algumas áreas da Terra.

Os cientistas da NOAA estão analisando se a explosão gerou uma ejeção de massa coronal (CME), fenômeno caracterizado por grandes quantidades de partículas solares lançadas ao espaço.

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De acordo com pesquisadores, essas partículas podem atingir a Terra em poucas horas ou levar dias, provocando auroras boreais, interferências em satélites e redes elétricas.

O que são CMEs

Ejeções de massa coronal (CMEs, na sigla em inglês) são grandes explosões de partículas e plasma altamente energizados que o Sol lança ao espaço. Esses eventos ocorrem quando campos magnéticos intensos na superfície solar se rompem, liberando energia em alta velocidade.

Quando uma CME é direcionada à Terra, pode causar fenômenos como auroras boreais, além de interferir em satélites, sistemas de navegação e redes elétricas, dependendo de sua intensidade.

A explosão

A explosão, originada na região ativa 3936 do Sol, é um lembrete da crescente atividade solar à medida que o astro se aproxima do pico de seu ciclo atual, previsto para 2025.

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Ainda que não tenha sido intensa, ela não superou eventos históricos recentes, como a explosão de outubro deste ano, considerada a maior desde 2005 e a terceira mais forte desde 2011.

Fenômenos como esse reforçam a importância de monitorar o clima espacial, que pode afetar tecnologias essenciais no planeta. Além dos blecautes de rádio, os cientistas continuam atentos às possíveis consequências para infraestrutura e telecomunicações.

As atualizações sobre o impacto dessa explosão continuam sendo acompanhadas pela NOAA, destacando a necessidade de vigilância em períodos de alta atividade solar.

Fonte: Redação Byte
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