Uma reforma global na taxação de receitas digitais obtidas por grandes corporações provavelmente não vai vingar se os Estados Unidos continuarem apoiando estratégia de "porto seguro" que permite às empresas escolherem como serão tributadas, afirmou o comissário europeu de impostos nesta terça-feira.
A proposta dos EUA, cujos detalhes ainda não foram divulgados, dá a companhias multinacionais opção de serem taxadas sob regras atuais ou de adotarem arranjos futuros que estão sendo negociados na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O plano dos EUA "tornará de fato uma solução global muito improvável", disse Paolo Gentiloni, a parlamentares da UE em Bruxelas.