Muitos consumidores aproveitaram a Black Friday para adiantar a compra do presente de Natal deste ano. Enquanto os centros de logística por todo o mundo correm para dar conta de todos esses fretes, algumas empresas já pensam em maneiras de inovar as entregas de encomendas por meio de drones.
Jeff Bezos, bilionário dono da Amazon, está de olho em entregar os produtos da grande varejista por meio de drones há anos. Em 2013, a companhia começou a testar o seu serviço Prime Air, que só conseguiu fazer uma entrega oficial até agora, em 2016.
Os drones de Bezos sofreram vários contratempos, como defeitos e acidentes. Mas o bilionário recebeu uma boa notícia em agosto de 2020, quando a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos, órgão responsável por regular o setor aéreo, deu autorização para a empresa ir ao mercado com os aparelhos.
Agora, a Amazon afirma que está pronta para dar início às entregas ainda em 2022.
“Se o drone encontrar outra aeronave enquanto estiver voando, ele voará em torno dessa outra aeronave. Se, quando chegar ao local de entrega, seu cachorro estiver embaixo do drone, não entregaremos o pacote”, disse Calsee Hendrickson, que lidera o gerenciamento de drones Prime Air, à CNBC.
Com o drone MK27-2, que voará a uma altura de cerca de quatro metros do chão, a empresa deve começar a fazer entregas na Califórnia de maneira experimental.
No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) conceceu no início de 2022 a sua primeira autorização para entregas comerciais por meio de drones. Através da Speedbird Aero, o iFood planeja entregar as suas refeições por meio dos robôs no futuro próximo.
Por enquanto, a gigante do delivery de comida realizou ensaios para testar o uso da tecnologia em São José dos Campos (SP) e Aracaju (SE).