Uma perícia da polícia científica da Espanha observou a presença de sêmen do jogador brasileiro Daniel Alves em amostras biológicas intravaginais da suposta vítima de agressão sexual do caso. O material fori submetido a exames de DNA, e, de acordo com o jornal espanhol El Tiempo, se mostrou compatível com a amostra genética do jogador.
O chamado ácido desoxirribonucleico é tão importante para a vida porque "guarda" características únicas de um indivíduo. Ele é composto por duas longas fitas em espiral, a chamada dupla hélice.
Os testes de DNA partem de amostras biológicas e realizam análises minuciosas dessa molécula, seja para identificar alterações ou fazer comparações com outros testes genéticos. É o caso de Daniel Alves e de pessoas que solicitam confirmações de paternidade de crianças e jovens.
Para realizar o teste, basta tirar um pouco sangue da pessoa, mas existem outras formas: retirada de unhas, saliva, fio de cabelo ou sêmen, que não devem estar contaminados. O material é armazenado adequadamente e passa pela avaliação laboratorial. O equipamento usado é o sequenciador de DNA, que mapeia os genes.
Hoje em dia, formas mais simples de testes demandam apenas um esfregão com cotonete por dentro da bochecha. Esse método permite que as células epiteliais se grudem ao algodão e cada uma delas possui um núcleo com a cópia do DNA daquele indivíduo, ou seja, do material genético daquela pessoa.
Essa amostra, que normalmente é muito pequena, vai ao laboratório e passa por diversas análises, que podem ser realizadas até com softwares especializados.
A genotipagem, que é um dos processos do teste, determina quais genótipos aquela pessoa herdou dos pais. Na etapa seguinte, de faseamento, ainda é possível saber qual herança veio de quem (pai ou mãe). Com algoritmos sofisticados, então, as empresas fazem as estimativas e mostram as tendências herdadas nos genes de alguém. Esses testes são eficazes para saber doenças mais prováveis de se adquirir, por exemplo.