As recentes atualizações do ChatGPT e do Gemini destacam a importância de otimizar a rotina com as capacidades das IAs generativas mais avançadas do momento, incluindo as integrações com outras plataformas, como o Google Drive, que ampliam suas utilidades.
À medida que essas duas ferramentas se aproximam em termos de tecnologia e funcionalidades – embora a OpenAI ainda lidere a preferência dos usuários –, a decisão sobre qual assistente priorizar se torna mais complexa.
A análise da necessidade ou vantagem de utilizar mais de uma IA generativa é relevante, considerando as especialidades de cada plataforma. Contudo, com a proximidade em desenvolvimento e desempenho, surge uma nova questão: utilizar um mesmo prompt em diferentes IAs pode gerar resultados variados e, eventualmente, frustrar as expectativas.
Essa diversidade nos resultados é um desafio ao testar o Gemini. A forma de interagir com IAs pode ser moldada por ferramentas específicas, como a da OpenAI. Ao migrar para a IA do Google, a tendência pode ser manter a mesma dinâmica de interação, utilizando inclusive o mesmo prompt para iniciar a conversa.
Semelhanças e diferenças
Apesar das semelhanças aparentes, as diferenças nas arquiteturas e algoritmos influenciam a forma como cada IA processa e interpreta os prompts. As variações entre o inglês britânico e o americano ilustram bem essas diferenças: iguais, mas distintos.
Outro ponto a ser observado são as bases de dados usadas para treinar cada IA. Essas variações podem significar que certos contextos e nuances são melhor compreendidos por uma IA do que por outra. No entanto, algumas práticas comuns podem ser aplicadas para melhorar a interação com qualquer IA generativa:
1. Prompts claros e específicos geralmente produzem respostas mais precisas e úteis. Evitar ambiguidades e ser direto é fundamental.
2. A conversa com a IA é um processo iterativo. Aprender com as respostas anteriores e ajustar os próximos prompts é essencial para refinar os resultados.
3. Fornecer feedback sobre as respostas recebidas pode ajudar a IA a melhorar suas futuras interações, especialmente em sistemas com aprendizagem contínua.
(*) Alexandre Gonçalves é jornalista, fundador da agenteINFORMA – conteúdo e produtos digitais, e desde março de 2023 edita a newsletter agenteGPT, onde compartilha insights e sua experiência de usuário do ChatGPT.