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Em 4 de fevereiro de 2004, nascia oficialmente o Facebook, na época thefacebook.com. Nos primeiros dias de vida, a rede social cofundada por Mark Zuckerberg permitia que estudantes usando a internet de Harvard, de que era aluno, criassem perfis básicos com informações pessoais e fotos
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Chris Hughes, um dos co-fundadores do Facebook. Atualmente ele é dono da revista The New Republic e conselheiro da GiveDirectly. O multimilionário é casado com Sean Eldridge
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Dustin Moskovitz dividia o quarto com Mark Zuckerberg e deixou a faculdade em Harvard para se dedicar à rede social até 2008, quando fundou sua própria empresa de software. Segundo a Forbes, ele é o bilionário mais jovem do mundo, com US$ 5,2 bilhões
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O brasileiro Eduardo Saverin foi o primeiro diretor financeiro do Facebook. Atualmente, ele vive em Cingapura, onde trabalha como investidor. Saverin tem fortuna estimada em US$ 2,65 bilhões
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Mark Zuckerberg era estudante do segundo ano de psicologia em Harvard, quando criou o Facemash, que permitia avaliar quão atrativos eram os estudantes. A evolução para o Facebook surgiu em seguida e dez anos depois ele é uma das 100 pessoas mais ricas do mundo, com US$ 19 bilhões, de acordo com a Forbes
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Seis dias depois que o Facebook entrou no ar, o criador recebeu uma carta de notificação dos irmãos Winklevoss. Eles acusavam Zuckerberg de ter desenvolvido a rede sozinho, quando na verdade fora contratado para criar a HarvardConnection para eles. A disputa só acabou em 2011
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Segundo próprio Zuckerberg, esta foi a primeira fotografia dele feita para um jornal logo após o lançamento do Facebook
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Nas entrevistas seguintes, Zuckerberg ficou conhecido por sempre vestir um moleton de capuz. Em junho, o site recebeu o primeiro investimento, de US$ 500 mil, vindo de Peter Thiel, cofundador do PayPal
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Em 26 de maio de 2005, um investimento chega à rede social. A Accel Partners, empresa de capital de risco de Jim Breyer, injetou US$ 12,7 milhões no Facebook, levando a valorização da companhia pela primeira vez a US$ 100 milhões
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Em setembro de 2005, a rede deixa de usar o "the" e se torna Facebook. No mês seguinte, já é possível compartilhar imagens com os amigos
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Em 26 de setembro de 2006 o Facebook passou a aceitar usuários com menos de 18 anos - mas com no mínimo 13. Menos de um mês antes, a rede lançara o News Feed, em que o usuário via as principais atualizações de seus amigos. O ano de 2006 também marcou a entrada de usuários utilizando e-mails corporativos para se registrarem, o que abriu as portas a páginas de empresas na rede social
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Em agosto de 2007, Zuckerberg já aparecia na capa da revista Newsweek
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Em 24 de outubro de 2007, investimentos de uma gigante de peso aumentam o valor do Facebook para US$ 15 bilhões. A Microsoft anunciou a compra de 1,6% das ações da rede social por US$ 240 milhões
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Em 2007, ano em que o Facebook começou a veicular anúncios, 58 milhões de usuários já utilizavam a rede social
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Em outubro de 2007, é lançado o aplicativo para smartphones (à esquerda). Do lado direito, como ele é atualmente
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Os irmãos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss (foto) e Divya Narenya, que abriram a rede ConnectU após o suposto roubo de Zuckerberg de suas ideias, chegam a um acordo com o ex-estudante em 7 de abril de 2008. O Facebook teria pago US$ 65 milhões aos três ex-Harvard
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Em 9 de fevereiro de 2009, Zuckerberg adotou o botão "curtir" e, em março daquele ano, lançou um novo Facebook, com layout redesenhado e uma nova página
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Em 2010, começam a ser vendidos "créditos" Facebook, que funcionariam como uma moeda virtual para jogos e aplicativo. No entanto, o projeto não obteve sucesso e dois anos depois a empresa converteu em dinheiro local os créditos de cada usuário
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Outros dois serviços que não caíram nas graças dos usuários: o Facebook Places recurso que mostrava o local onde o usuário estava e o Facebook Sponsored Stories - que permitia às empresas que patrocinavam o Facebook pegar os bons comentários feitos pelos usuários e utilizar como propagandas
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A história de Mark Zuckerberg e do Facebook chega ao cinema pelas mãos do diretor David Fincher. O longa-metragem recebeu oito indicações ao Oscar, incluindo melhor filme
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Em 2011, os cinco funcionários mais bem pagos do Facebook somaram renda de mais de US$ 82,74 milhões juntos. A executiva-chefe de operações (COO, na sigla em inglês), Sheryl Sandberg, foi a funcionária número um, com salário anual de US$ 295.833, bônus de US$ 85.113 e mais ações da empresa que valem US$ 30.491.613 - um total de US$ 30,87 milhões
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O ano de 2011 foi bem agitado para o Facebook. No segundo dia de janeiro, o Goldman Sachs e a Digital Sky Technologies injetaram US$ 500 milhões na rede social, em um movimento que elevou o valor da companhia de Zuckerberg a US$ 50 bilhões. Mas, na sequência, o banco - um dos maiores de investimento do mundo - vendeu cerca de US$ 1,5 bilhão em ações da rede a investidores privados, o que levantou suspeitas da Comissão de Títulos e Câmbio dos EUA
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Manifestantes egípcios seguram um cartaz em referência à rede social que foi importante para mobilizar os protestos na praça Tahir, no Cairo, que levaram à renúncia do então presidente Hosni Mubarak
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Em 20 de abril, o president dos EUA, Barack Obama, conversa com Mark Zuckerberg, durante um encontro na sede do Facebook, em Palo Alto, na Califórnia
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Em setembro de 2011, o conceito de "timeline" é apresentado
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O Facebook anunciou a compra do Instagram em 9 de abril de 2012. A notícia foi dada pelo próprio perfil de Mark Zuckerberg no Facebook e depois compartilhada pelo blog do aplicativo
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Em maio de 2012, um dos maiores passos da empresa: a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O preço dos papéis no dia do lançamento foi de US$ 38, chegando a atingir US$ 43,02 na primeira sessão
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Contudo, apesar do sucesso entre os usuários, o Facebook passou por dificuldades na bolsa, chegando a recuar 50% nos três primeiros meses de negociações, perdendo US$ 40 bilhões em valor de mercado
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No final de 2012, a rede social atingiu a marca de 1 bilhão de usuários
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Em junho de 2013, o Facebook inclui compartilhamento de vídeos no Instagram. Após a turbulência, as ações da empresa se estabilizaram em julho, quando os papéis foram negociados pelo mesmo valor de lançamento (US$ 38) desde a abertura do capital
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No início deste ano, um estudo da Universidade de Princeton (EUA) previu um futuro negro para o Facebook, afirmando que 80% dos usuários deixarão a rede social até 2017. Em sua resposta à universidade, a rede afirmou que Princeton tem menos cliques no botão "curtir" do Facebook do que Harvard e Yale. "Esta tendência sugere que Princeton terá só a metade de suas matrículas atuais em 2018 e, em 2021, não terá alunos."
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Já em 2014, um novo aplicativo para leitura de notícias é lançado. A seção de notícias do app tem um carrossel rotativo com imagens no topo e reportagens na área de baixo. Os usuários podem assinalar quais as seções preferidas para que as notícias relacionadas ao assunto tenham destaque ao abrir o Paper
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Há exatos 10 anos, nascia a rede social mais popular do mundo, o Facebook. Nesse período, a empresa fundada por Mark Zuckerberg revolucionou a internet e remodelou a maneira como se interage online.
Atualmente, o Facebook conta com mais de 1,2 bilhão de usuários, dos quais 81% fora dos Estados Unidos e do Canadá.
Para marcar a data, a BBC Mundo elencou as dez chaves do sucesso da rede social.
1 - Pensar "fora da caixa"
Nos seus primórdios, quando ainda se chamava Facemash.com, a rede social permitia aos estudantes da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, comparar fotos de duas mulheres e eleger a mais bonita. O site acabou fechado pela direção da universidade, mas franqueou a Mark Zuckerberg suficiente credibilidade para criar um outro site, batizado de "TheFacebook", uma rede social exclusiva para estudantes de universidades prestigiadas do país.
O mais importante, porém, foi que o Facebook mudou "as regras do jogo". Não foi a primeira rede social do mundo, mas conquistou o pioneirismo em promover um crescimento sustentável a ponto de ter mais da metade de todos os usuários de redes sociais do mundo cadastrados em seu banco de dados.
2- Tentar e errar
Grandes empresas de tecnologia, como o Google, gostam de alardear que a inovação faz parte de seu DNA e que preferem tentar e fracassar quantas vezes forem necessárias a se conformarem com o sucesso alcançado.
O Facebook segue a mesma filosofia quando se analisa a quantidade de projetos e produtos lançados que, no entanto, não tiveram a esperada acolhida por parte do público.
O Beacon, por exemplo, era uma tentativa de mostrar na rede social o que os usuários faziam fora dela: o projeto, no entanto, fracassou em meio a acusações de invasão de privacidade. Já o Facebook Home era uma interface para celulares Android na qual a rede social se tornaria o principal eixo de experiência no telefone, mas, a julgar pelo número de downloads do programa e vendas do único aparelho que vinha com o programa instalado de fábrica, o resultado foi decepcionante.
Por fim, o Graph Search, o sistema de buscas alardeado pelo próprio Facebook como uma ferramenta que revolucionaria a forma como encontramos informação na Internet não atraiu demasiada atenção e só funciona em desktops.
3 - Crescer, crescer e crescer
Em dez anos, o Facebook passou de uma página restrito a estudantes a um site com 1,2 bilhão de usuários em todo o mundo, 750 milhões dos quais acessam a rede social ao menos uma vez por dia. Desde seu lançamento, foram mais de 4 bilhões de "curtidas" diárias, totalizando 1,3 trilhão nessa última década.
O Facebook também exibe números superlativos quando se trata do tempo que os usuários passam verificando suas atualizações: a média mundial é de 8,4 horas por mês. Na América, o índice é ainda maior: 10,6 horas.
4 - Comprar concorrentes
O Facebook desenvolveu uma estratégia por meio da qual identifica potenciais competidores e, em caso de ameaça, tenta comprá-los. Mas nem sempre isso é possível. Quando a empresa recusa a venda, a rede social tem um plano B: desenvolve o mesmo produto que o concorrente, tirando-o mercado.
Os melhores exemplos de boas aquisições são o Instagram e o Snapchat. Pelo primeiro, o Facebook pagou US$ 1 bilhão (R$ 2,4 bilhões), quando a empresa fundada por Kevin Systrom and Mike Krieger tinha apenas 13 empregados. Naquela época, no entanto, já era claro que mais e mais adolescentes estavam usando o Instagram como plataforma principal para compartilhar fotografias.
Quando Snapchat - aplicativo que permite o envio de fotos com a segurança de que as imagens serão posteriormente apagadas automaticamente - começou a ganhar força, Zuckerberg tentou recorrer a mesma estratégia, mas fracassou. O Snapchat não quis ser comprado. Como resultado, o Facebook está apostando em seu próprio aplicativo, o "Messenger".
Ainda há dúvida, no entanto, se logrará o mesmo êxito.
5 - Adequar-se aos dispositivos móveis
O Facebook foi uma das primeiras empresas de tecnologia a adotar o modelo conhecido como "celular primeiro", que significa que todos os seus produtos e estratégias são pensados para dispositivos móveis (celulares e tablets) e depois são adaptados a desktops.
A filosofia teria sido implementada há dois anos, por ordem de Mark Zuckerberg, que já vislumbrava o potencial dos smartphones.
Na atualidade, os maiores esforços da empresa estão voltados para os dispositivos móveis. O Facebook convida grupos de usuários para testar produtos antes de liberá-los no mercado. Uma nova versão do Facebook para desktop que está sendo testado, por exemplo, divide a tela em três telas menores, em um estilo semelhante ao do tablet.
6 - Saber a hora certa de abrir o capital
O Facebook seguiu a estratégia de arrecadar dinheiro com investidores privados antes de sentir que estava suficientemente maduro para sair ao mercado. A rede social esperou muitos anos para ter suas ações negociadas no pregão. O momento ideal chegou em maio de 2012.
Precificadas a um alto valor, as ações caíram fortemente dias depois da estreia, em meio a temores de investidores de que a empresa poderia ter dificuldade de obter um crescimento sustentável.
Mas números recentes revelam uma nova tendência para as receitas da companhia. No último trimestre, o Facebook registrou receitas de US$ 2,6 bilhões (R$ 6,3 bilhões), um aumento de 63% em relação ao mesmo período de 2012. No acumulado do ano, a empresa obteve um faturamento de cerca de US$ 7,87 bilhões (R$ 19,1 bilhões) e lucro de US$ 1,5 bilhão (R$ 3,6 bilhões), uma alta de 50% na comparação com o ano anterior.
Mais da metade de suas receitas obtidas por meio de anúncios publicitários veio de celulares e tablets.
7 - Aproximar-se dos jovens
Recentemente, alguns estudos colocaram em dúvida o futuro do Facebook. Segundo eles, jovens e adolescentes estariam abandonando a rede social devido à "falta de privacidade" à medida que pais e outros familiares se cadastram no site.
Os números realmente indicam uma redução desse segmento, mas isso porque aumentou a quantidade de adultos cadastrados.
Ou seja, como há mais pessoas acima de 30 anos cadastrando-se na rede social, a parcela ocupada por jovens e adolescentes diminuiu na base total de usuários.
O Facebook está consciente da insatisfação de seu público mais jovem e está tentando atrai-los novamente com outros produtos, como apps.
8 - Criar aplicativos
Por ser uma empresa que tem os dispositivos móveis como essenciais para a sua estratégia, não é de se estranhar que a rede social mais popular do mundo esteja apostando nos apps, ou aplicativos.
Um dos exemplos mais emblemáticos foi a criação do Messenger, um sistema que permite aos usuários trocar mensagens ao estilo do popular "Whatsup".
Nas próximas semanas, o Facebook também lançará outro aplicativo, o "Paper", que agrega conteúdos compartilhados por amigos e os exibe em forma de revista. A rede já deixou claro que não tem interesse em fabricar um telefone e sim apps.
9 - Conquistar novos usuários
O Facebook não quer fabricar telefones, nem relógios inteligentes, nem óculos. Como, então, a rede social pensa em crescer?
Uma das estratégias é conquistar novos usuários. Estimativas apontam que há 4,4 bilhões de pessoas sem acesso à Internet e, por consequência, sem acesso ao Facebook no mundo.
O objetivo da companhia é incluir todo esse contingente no mundo digital. Para isso, formalizou parceiras com fabricantes de celulares como Samsung, Ericsson e Qualcomm para recuperar redes móveis velhas e permitir que nelas se transmitam dados a regiões que carecem de conexão.
10 - Fidelizar clientes antigos
Pressuposto básico de qualquer estratégia de marketing, a fidelização de clientes antigos é acompanhada com atenção pelo Facebook, especialmente em meio à profusão de concorrentes.
Para isso, a empresa está constantemente lançando novas ferramentas de modo a tornar a experiência do usuário a mais completa possível.
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