Coreia do Sul: Uber suspende serviço de corrida dividida

A ambiguidade do serviço deixou o Uber com problemas; a administração da cidade considerava a aplicação ilegal

6 mar 2015 - 12h04
<p>Desde 2013, quando o aplicativo de corridas com motorista particular chegou à capital sul-coreana, o Uber enfrenta problemas com a lei</p>
Desde 2013, quando o aplicativo de corridas com motorista particular chegou à capital sul-coreana, o Uber enfrenta problemas com a lei
Foto: Krisztian Bocs / Getty Images/Archivo

O Uber, aplicativo para chamar táxis ou demais veículos cadastrados para deslocamentos compartilhados,  suspendeu o serviço Uber X na Coreia do Sul, após uma disputa com órgãos do país. “Efetivamente a partir de hoje, estamos suspendendo o UberX, nossa plataforma de corrida compartilhada”, disse a companhia americana por meio de nota à imprensa.

“Após consultar a Divisão de Transportes da Cidade de Seul... nós determinamos que pelo melhor interesse dos motoristas coreanos, passageiros e comunidade como um todo, vamos trabalhar para definir melhor as nossas ofertas dentro dos limites do atual quadro regulamentar, sem ambiguidade”, completa.

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A ambiguidade do serviço foi o que deixou o Uber com problemas; a administração da cidade considerava a aplicação ilegal. Desde 2013, quando o aplicativo de corridas com motorista particular chegou à capital sul-coreana, ele enfrenta problemas com a lei.

A prefeitura de Seul investiu recentemente US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 3 milhões) para criar seu próprio app de táxi baseado em mapeamento por GPS. Como tática agressiva, o Uber contra-atacou oferecendo corridas gratuitas para os cidadãos, em uma tentativa para melhorar sua imagem.

No entanto, mesmo com a saída do Uber X, outros serviços da empresa ainda operam na cidade. Como o Uber Black, uma aplicação mais cara que demanda dos motoristas uma licença como chofer profissional.

Além de oferecer acesso livre e gratuito dos taxistas ao Uber. Uma jogada inteligente da empresa americana, uma vez que a categoria é a que mais protesta contra o aplicativo.

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Fonte: Terra
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