Relato original por Javier Lacort, do Xataka Espanha
Há alguns meses, descobri o Engo 2, óculos esportivos que parecem saídos de um filme de ficção científica. Eles incorporam um microprojetor OLED junto à ponte nasal que, como um HUD (Heads-Up Display) de um carro, projeta dados da nossa atividade diretamente no nosso campo de visão.
A promessa é tentadora: eliminar aquele gesto tão comum de olhar para o relógio enquanto corremos. Também é útil para ciclistas, mas esse não é o meu caso.
O que são e de onde vêm
A tecnologia por trás desses óculos tem pedigree militar. Eles vêm da MicroOLED, líder em micropainéis OLED fora da Ásia e fornecedora de sistemas de visualização para exércitos ocidentais. A empresa adaptou sua experiência em HUDs militares para o esporte, criando óculos que tentam parecer normais. Tentam.
Primeiro contato e configuração
O unboxing é o de um produto premium:
- Estojo rígido de proteção.
- Cabo de carga magnético (sim, mais um para a coleção).
- Acessórios de limpeza.
- A versão fotocromática que testei, com lentes que se adaptam à luz.
A configuração inicial exige mais paciência do que eu esperava:
- Baixar o app ActiveLook.
- Vincular os óculos via Bluetooth.
- Conectá-los ao dispositivo esportivo (no meu caso, Apple Watch e iPhone).
- Ajustar a posição da tela virtual.
Esse último passo é essencial. Aprendi da pior forma: minha primeira corrida foi um desastre, tentando posicionar corretamente o pescoço e o olhar para enxergar uma tela ...
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