Covid-19: sublinhagem BQ.1 circula no Brasil e pode ser espalhar com mais facilidade

Doses da vacina aplicadas no país apresentam proteção contra a subvariante, mas o nível de eficácia é menor

8 nov 2022 - 14h04
BQ.1 causa sintomas parecidos com o que já é conhecido da Covid (Imagem: Frender/Envato)
BQ.1 causa sintomas parecidos com o que já é conhecido da Covid (Imagem: Frender/Envato)
Foto: Canaltech

Após causar um aumento de casos de covid-19 no exterior, e atingir pelo menos 65 países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sublinhagem BQ.1, da variante ômicron do coronavírus, já começou a aparecer no Brasil, com infecções confirmadas no Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e São Paulo.

Até onde se sabe, medidas conhecidas pela população continuam sendo as principais formas de combater a disseminação do vírus, como uso de máscaras, higienização das mãos e a vacina contra a doença.

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Junto com a subvariante XBB, que também vem sendo mais frequente, a capacidade BQ.1 de se disseminar rapidamente em outras localidades tem deixado as autoridades brasileiras em estado de alerta. A aparição da BQ.1 em pacientes que não viajaram coloca como muito provável a hipótese de que a subvariante já circula dentro do território nacional.

E, apesar de protegidos, pessoas infectadas tendem a sentir mais os sintomas, o que explica a alta procura por testes de covid-19 e aumento dos resultados positivos.

No caso, de coriza, dor de garganta, tosse, dor de cabeça, dor no corpo, cansaço ou febre, especialistas recomendam a realização do teste de imediato.

Vacinas apresentam proteção, com eficácia reduzida

As doses iniciais das vacinas contra a covid-19 aplicadas no Brasil (como Pfizer, AstraZeneca e CoronaVac) têm uma proteção contra a nova cepa, mas o nível de eficácia é menor. Por isso, a Organização Mundial de Saúde alerta que, mesmo vacinado, o risco de uma reinfecção pode ficar mais elevado com a circulação da BQ.1 e a XBB.

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A principal preocupação com a chegada da nova modalidade do vírus é um aumento no número repentino de casos. Um levantamento feito pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) mostrou que a taxa de exames positivos para a doença em laboratórios passou de 3% para 17% em menos de um mês, o que representa um salto de 566%.

A recomendação é que sejam todas todas as doses de reforço disponíveis, já que as doses adicionais são preparadas com incrementos com base em novas variantes em circulação. Assim, a proteção vai ficando cada vez mais potencializada e abrangente contra o surgimento de novas cepas.

Fonte: Redação Byte
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