Jan Koum, um dos fundadores do WhatsApp, assinou o contrato de US$ 16 bilhões da venda do aplicativo de mensagens de texto na porta de um escritório do previdência social americano. Segundo o site da Forbes, Koum, um imigrante ucraniano que veio aos Estados Unidos com 16 anos de idade ao lado de sua mãe, chegou a viver de foodstamps - uma espécie de tíquete do governo americano para ajudar as pessoas na aquisição de alimentos - em sua juventude.
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O executivo assinou o contrato da aquisição do Facebook no velho escritório do previdência onde entrava na fila para pegar os foodstamps e poder ter algo para comer. O escritório fica a alguns metros da sede do WhatsApp na cidade de Mountain View, Califórnia. Brian Acton, cofundador do aplicativo; e Jim Goetz, presidente do fundo de investimentos Sequoia, primeiro investidor da empresa; acompanharam Jan Koum ao escritório e os três assinaram o contrato.
Jan Koum fundou a empresa em 2009, ao lado de Acton (um engenheiro rejeitado pelo Facebook no mesmo ano). Amigo de longa data de Mark Zuckerberg, como diz o próprio no anúncio oficial da compra, ele fará parte do Conselho de Administração do Facebook.
Sobre a compra
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O WhatsApp, aplicativo de envio de mensagens de texto, foi comprado pelo Facebook no dia 20 de fevereiro de 2014 por US$ 16 bilhões. Com 450 milhões de usuários e um crescimento diário de 1 milhão de novos clientes diários, o aplicativo permite o envio de mensgens de texto, fotos, vídeos e áudios por celular.
O acordo, o mais alto na compra de aplicativo na história da tecnologia, prevê US$ 3 bilhões em dinheiro e outros US$ 13 bilhões em ações do Facebook. A compra do WhatsApp superou outra compra de aplicativos pelo Facebook, o Instagram foi comprado em abril de 2012 por US$ 1 bilhão.
Com 'Whatsapp', fortuna de dono do Facebook ultrapassa R$ 69 bilhões
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Em 4 de fevereiro de 2004, nascia oficialmente o Facebook, na época thefacebook.com. Nos primeiros dias de vida, a rede social cofundada por Mark Zuckerberg permitia que estudantes usando a internet de Harvard, de que era aluno, criassem perfis básicos com informações pessoais e fotos
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Chris Hughes, um dos co-fundadores do Facebook. Atualmente ele é dono da revista The New Republic e conselheiro da GiveDirectly. O multimilionário é casado com Sean Eldridge
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Dustin Moskovitz dividia o quarto com Mark Zuckerberg e deixou a faculdade em Harvard para se dedicar à rede social até 2008, quando fundou sua própria empresa de software. Segundo a Forbes, ele é o bilionário mais jovem do mundo, com US$ 5,2 bilhões
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O brasileiro Eduardo Saverin foi o primeiro diretor financeiro do Facebook. Atualmente, ele vive em Cingapura, onde trabalha como investidor. Saverin tem fortuna estimada em US$ 2,65 bilhões
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Mark Zuckerberg era estudante do segundo ano de psicologia em Harvard, quando criou o Facemash, que permitia avaliar quão atrativos eram os estudantes. A evolução para o Facebook surgiu em seguida e dez anos depois ele é uma das 100 pessoas mais ricas do mundo, com US$ 19 bilhões, de acordo com a Forbes
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Seis dias depois que o Facebook entrou no ar, o criador recebeu uma carta de notificação dos irmãos Winklevoss. Eles acusavam Zuckerberg de ter desenvolvido a rede sozinho, quando na verdade fora contratado para criar a HarvardConnection para eles. A disputa só acabou em 2011
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Segundo próprio Zuckerberg, esta foi a primeira fotografia dele feita para um jornal logo após o lançamento do Facebook
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Nas entrevistas seguintes, Zuckerberg ficou conhecido por sempre vestir um moleton de capuz. Em junho, o site recebeu o primeiro investimento, de US$ 500 mil, vindo de Peter Thiel, cofundador do PayPal
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Em 26 de maio de 2005, um investimento chega à rede social. A Accel Partners, empresa de capital de risco de Jim Breyer, injetou US$ 12,7 milhões no Facebook, levando a valorização da companhia pela primeira vez a US$ 100 milhões
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Em setembro de 2005, a rede deixa de usar o "the" e se torna Facebook. No mês seguinte, já é possível compartilhar imagens com os amigos
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Em 26 de setembro de 2006 o Facebook passou a aceitar usuários com menos de 18 anos - mas com no mínimo 13. Menos de um mês antes, a rede lançara o News Feed, em que o usuário via as principais atualizações de seus amigos. O ano de 2006 também marcou a entrada de usuários utilizando e-mails corporativos para se registrarem, o que abriu as portas a páginas de empresas na rede social
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Em agosto de 2007, Zuckerberg já aparecia na capa da revista Newsweek
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Em 24 de outubro de 2007, investimentos de uma gigante de peso aumentam o valor do Facebook para US$ 15 bilhões. A Microsoft anunciou a compra de 1,6% das ações da rede social por US$ 240 milhões
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Em 2007, ano em que o Facebook começou a veicular anúncios, 58 milhões de usuários já utilizavam a rede social
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Em outubro de 2007, é lançado o aplicativo para smartphones (à esquerda). Do lado direito, como ele é atualmente
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Os irmãos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss (foto) e Divya Narenya, que abriram a rede ConnectU após o suposto roubo de Zuckerberg de suas ideias, chegam a um acordo com o ex-estudante em 7 de abril de 2008. O Facebook teria pago US$ 65 milhões aos três ex-Harvard
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Em 9 de fevereiro de 2009, Zuckerberg adotou o botão "curtir" e, em março daquele ano, lançou um novo Facebook, com layout redesenhado e uma nova página
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Em 2010, começam a ser vendidos "créditos" Facebook, que funcionariam como uma moeda virtual para jogos e aplicativo. No entanto, o projeto não obteve sucesso e dois anos depois a empresa converteu em dinheiro local os créditos de cada usuário
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Outros dois serviços que não caíram nas graças dos usuários: o Facebook Places recurso que mostrava o local onde o usuário estava e o Facebook Sponsored Stories - que permitia às empresas que patrocinavam o Facebook pegar os bons comentários feitos pelos usuários e utilizar como propagandas
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A história de Mark Zuckerberg e do Facebook chega ao cinema pelas mãos do diretor David Fincher. O longa-metragem recebeu oito indicações ao Oscar, incluindo melhor filme
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Em 2011, os cinco funcionários mais bem pagos do Facebook somaram renda de mais de US$ 82,74 milhões juntos. A executiva-chefe de operações (COO, na sigla em inglês), Sheryl Sandberg, foi a funcionária número um, com salário anual de US$ 295.833, bônus de US$ 85.113 e mais ações da empresa que valem US$ 30.491.613 - um total de US$ 30,87 milhões
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O ano de 2011 foi bem agitado para o Facebook. No segundo dia de janeiro, o Goldman Sachs e a Digital Sky Technologies injetaram US$ 500 milhões na rede social, em um movimento que elevou o valor da companhia de Zuckerberg a US$ 50 bilhões. Mas, na sequência, o banco - um dos maiores de investimento do mundo - vendeu cerca de US$ 1,5 bilhão em ações da rede a investidores privados, o que levantou suspeitas da Comissão de Títulos e Câmbio dos EUA
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Manifestantes egípcios seguram um cartaz em referência à rede social que foi importante para mobilizar os protestos na praça Tahir, no Cairo, que levaram à renúncia do então presidente Hosni Mubarak
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Em 20 de abril, o president dos EUA, Barack Obama, conversa com Mark Zuckerberg, durante um encontro na sede do Facebook, em Palo Alto, na Califórnia
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Em setembro de 2011, o conceito de "timeline" é apresentado
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O Facebook anunciou a compra do Instagram em 9 de abril de 2012. A notícia foi dada pelo próprio perfil de Mark Zuckerberg no Facebook e depois compartilhada pelo blog do aplicativo
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Em maio de 2012, um dos maiores passos da empresa: a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O preço dos papéis no dia do lançamento foi de US$ 38, chegando a atingir US$ 43,02 na primeira sessão
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Contudo, apesar do sucesso entre os usuários, o Facebook passou por dificuldades na bolsa, chegando a recuar 50% nos três primeiros meses de negociações, perdendo US$ 40 bilhões em valor de mercado
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No final de 2012, a rede social atingiu a marca de 1 bilhão de usuários
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Em junho de 2013, o Facebook inclui compartilhamento de vídeos no Instagram. Após a turbulência, as ações da empresa se estabilizaram em julho, quando os papéis foram negociados pelo mesmo valor de lançamento (US$ 38) desde a abertura do capital
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No início deste ano, um estudo da Universidade de Princeton (EUA) previu um futuro negro para o Facebook, afirmando que 80% dos usuários deixarão a rede social até 2017. Em sua resposta à universidade, a rede afirmou que Princeton tem menos cliques no botão "curtir" do Facebook do que Harvard e Yale. "Esta tendência sugere que Princeton terá só a metade de suas matrículas atuais em 2018 e, em 2021, não terá alunos."
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Já em 2014, um novo aplicativo para leitura de notícias é lançado. A seção de notícias do app tem um carrossel rotativo com imagens no topo e reportagens na área de baixo. Os usuários podem assinalar quais as seções preferidas para que as notícias relacionadas ao assunto tenham destaque ao abrir o Paper