Deputados dos EUA pedem a 'big techs' que guardem provas de potenciais crimes de guerra da Rússia

13 mai 2022 - 12h53
(atualizado às 13h11)

Quatro parlamentares democratas pediram na quinta-feira aos presidentes-executivos do YouTube, TikTok, Twitter e da Meta, dona do Facebook, que guardem conteúdos que possam ser utilizados como evidências de supostos crimes de guerra da Rússia na Ucrânia.

A Ucrânia e o países do Ocidente dizem que as tropas russas cometeram crimes de guerra na invasão que já dura 11 semanas e na qual milhares de civis foram mortos. A Rússia nega as acusações e diz que não tem civis como alvo.

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Em uma carta ao presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, os parlamentares, incluindo os líderes dos comitês de Supervisão e Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Carolyn Maloney e Gregory Meeks, encorajaram a empresa a preservar o conteúdo postado em seus sites.

Esses conteúdos "poderiam potencialmente ser usados como evidências, enquanto o governo dos EUA e os observadores internacionais de direitos humanos e de responsabilização investigam crimes de guerra russos, crimes contra a humanidade e outras atrocidades na Ucrânia", diz a carta.

As cartas também foram assinadas por dois parlamentares que comandam subcomissões na Casa, William Keating e Stephen Lynch.

O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas aprovou na quinta-feira uma resolução para estabelecer uma investigação sobre possíveis crimes de guerra cometidos por tropas russas em lugares próximos à capital da Ucrânia, Kiev, e arredores, uma medida que a Rússia classificou como um acerto de contas político.

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