O Google Glass não está sendo aceito na principal cidade do Vale do Silício nos Estados Unidos, São Francisco. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, os usuários dos óculos eletrônico tornaram-se alvos de piadas, preconceito, preocupação de pessoas com a privacidade e pelo menos dois ataques físicos sofridos por uma mulher em um bar punk e um repórter em um protesto anti-Google.
O aparelho começou a ser vendido desde maio ao grande público nos EUA, após ficar dois anos restrito a uma comunidade de especialistas em tecnologia denominada pelo Google como “exploradores”, o Glass custa US$ 1,5 mil, o equivalente a R$ 3,3 mil.
Breno Masi, um brasileiro que é diretor de produtos da empresa Movile, disse que já sentiu preconceito por usar o aparelho. Uma vez em uma padaria, uma pessoa se aproximou de Masi e pediu para ele tirar os óculos com medo de ser filmado ou fotografado. Da outra vez, ele e outros quatro colegas foram chamados de “nerds” por usar o gadget ao fazer um passeio no veículo Segway (veículo de transporte pessoal), destacou o jornal.
Ainda de acordo com a Folha de S.Paulo, durante um evento em São Francisco voltado aos usuários de Glass em junho, o cofundador do Google, Sergey Brin agradeceu o apoio dos usuários e revelou que existe riscos ao usar equipamentos da computação vestível.
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