Há um novo jeito de homenagear e relembrar figuras históricas no cemitério da Consolação, na capital de São Paulo. Em novembro, a empresa Consolare, de serviços funerários, começou a inserir QR Codes nos jazigos, para informar sobre os sepultados e as construções do local.
A iniciativa começou com alguns jazigos históricos, como os de Marquesa de Santos, Dom Luiz Orleans de Bragança, Cerqueira César e o mausoléu da família Matarazzo.
A empresa Memória Viva levantou as informações para colaborar com o projeto.
Memória digital
Os QR Codes, chamados de e-lápides, foram impressos em alumínio. Quando uma pessoa escanear, uma série de informações sobre a memória dos falecidos aparecem, como dados biográficos, textos de homenagem, fotos e vídeos.
O serviço de implantação das e-lápides estão disponíveis para o público geral, para quem quiser manter viva a memória de seus entes falecidos.
Anteriormente, outros projetos com QR Codes já foram feitos no cemitério da Consolação, como o da PUC-SP em parceria com o Serviço Funerário do Município de São Paulo (SFMSP). Porém, segundo o SFMSP, a parceria não prosseguiu.
Até agora, foram 50 e-lápides instaladas em jazigos históricos. A implementação e curadoria está sendo feita pela companhia com o apoio da equipe do cemitério, que também possui visitas mediadas.
“Estamos muito entusiasmados em apresentar essa iniciativa, que segue na sequência de ações que temos previsto para valorizar e preservar a rica história presente no cemitério da Consolação”, comenta Maurício Costa, CEO da Consolare.
A empresa é a concessionária responsável pela gestão dos cemitérios da Consolação, assim como de outros seis da cidade de São Paulo.