O Serviço Europeu de Polícia (Europol) oferecerá apoio a uma investigação internacional contra o ciberataque em massa que, desde a sexta-feira, afeta 99 países e que essa organização policial europeia qualificou de "sem precedentes".
"O recente ataque tem um nível sem precedentes e requer uma investigação internacional complexa para identificar os culpados", afirmou a Europol neste sábado em um comunicado, no qual anunciou que participará das investigações através do Centro Europeu de Cibercrime (EC3).
A Europol acrescentou que está "trabalhando em estreita colaboração com as unidades de investigação de crimes cibernéticos dos países afetados e os principais parceiros da indústria para mitigar a ameaça e ajudar as vítimas".
O Serviço Europeu de Polícia lembrou que a equipe do EC3 está composta por "investigadores cibernéticos internacionais especializados" e foi "especialmente desenhada para ajudar nessas investigações".
O ataque se propagou através do vírus WanaCrypt0r, um tipo de 'ransomware' que limita ou impede aos usuários o acesso ao computador e seus arquivos e solicita um resgate para eles possam ser acessados de novo.
O resgate é geralmente pago em uma moeda digital, frequentemente o 'bitcoin', o que dificulta seguir o rastro do pagamento e identificar os 'hackers'.