Facebook mira grupos armados 'perigosos' em proibições recentes em Mianmar

5 fev 2019 - 11h44

O Facebook baniu da rede social quatro grupos insurgentes acusados de lutar contra as forças armadas de Mianmar, informou a empresa nesta terça-feira, dizendo que quer prevenir o mal fora do ambiente online, removendo grupos classificados como "organizações perigosas".

29/03/2018
REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
29/03/2018 REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
Foto: Reuters

A gigante rede social norte-americana informou que baniu centenas de contas, páginas e grupos por ligações com as forças armadas de Mianmar, ou por falsas declarações, desde agosto do ano passado.

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A ação veio após o Facebook ser alvo de críticas por não fazer o suficiente para impedir a disseminação de conteúdo violento e discurso de ódio da plataforma, que viu sua popularidade crescer muito em Mianmar no momento em que os conflitos no país aumentaram.

"Em um esforço para prevenir e interromper o dano offline, não permitimos que organizações ou indivíduos que defendem uma missão violenta, ou se envolvam em violência, tenham presença no Facebook", disse a empresa.

As proibições tiveram como alvo apenas alguns dos grupos insurgentes de minorias étnicas em Mianmar que lutam por autonomia nos conflitos que se instalaram desde a independência de Mianmar da Grã-Bretanha em 1948.

Os quatro grupos nomeados pelo Facebook não assinaram um acordo de cessar-fogo liderado pelo governo e nos últimos anos vem entrando em confronto frequente com as forças armadas.

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