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Giovanna Ewbank usou as redes sociais para alertar os fãs sobre os perigos da inteligência artificial. Ela disse que sua imagem foi alterada por meio da ferramenta para divulgar um vídeo sobre o uso de botox, algo que ela nunca gravou. “Por mais que pareça, galera, aliás, tá muito convincente, não sou eu”, disse.
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O alerta foi publicado em um vídeo nas redes sociais oficiais da atriz nesta segunda-feira, 24 (veja no vídeo acima). Giovanna explicou que fãs e conhecidos a alertaram sobre um vídeo dela circulando na web. “Essa não é a primeira vez que isso acontece comigo, já aconteceram diversas outras vezes. Não sou a primeira, nem a última que vai passar por isso, infelizmente", lamentou.
“É muito importante que a gente sempre procure checar quando aparece uma propaganda desse tipo nas suas redes, né? Então vale olhar a empresa, se ela de fato existe e, claro, se for assim, com um rosto conhecido, como é o meu caso, é importante procurar para ver se o produto oferecido também está nas redes sociais oficiais desta pessoa”, alertou a atriz.
A atriz pediu para os fãs ficarem atentos, pois poderiam estar caindo em um golpe. Nos comentários, internautas e famosos reagiram ao alerta. “Isso vai acabar com o mundo. Uma arma virtual. As pessoas não conseguem diferenciar a verdade do IA”, escreveu um perfil.
“Gente, que bizarro”, reagiu Giovanna Lancellotti. “Chocada”, escreveu Ingrid Guimarães. “É muito sério e desesperador”, disse Tania Khalill.
Cuidados na web
Em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou um material com o intuito de alertar a população contra o uso criminoso da inteligência artificial, chamado o “Guia Ilustrado Contra as Deepfakes”. Além de imagens, como no caso de Giovanna Ewbank, os criminosos também podem usar a ferramenta para alterar vozes, audiovisuais e entre outros.
“De forma resumida, as deepfakes são consideradas uma versão sofisticada de fake news. São, portanto, ferramentas de engano mais modernas e mais perigosas, capazes de imitar pessoas e simular acontecimentos reais, criando falsidades difíceis de serem detectadas”, explica o STF.
Como identificar
As formas mais comuns de deepfakes envolvem: substituição de um rosto por outro, clonagem de voz junto com aparência e trejeitos para gerar um vídeo em que a pessoa clonada reproduz todas as falas e movimentos realizados por um ator e adulteração da região da boca para que o movimento dos lábios acompanhe um áudio acrescentado.
Segundo o material, há algumas falhas comuns que, se bem observadas, podem denunciar o conteúdo falso em vídeos:
- Diferenças entre o tom da pele do corpo e a tonalidade do rosto;
- Anormalidades na movimentação dos olhos ou falta de naturalidade nas expressões;
- Ausência de marca da pessoa, como uma pinta, tatuagem ou sinal;
- Alterações, ainda que leves, no sotaque, na entonação ou na voz;
- Falta de sincronia entre o movimento dos lábios e a fala;
- Rigidez ou falta de naturalidade no movimento corporal;
- Elementos com aparência artificial, como o cenário, a iluminação, as cores e a própria expressão das pessoas reproduzidas no videos
