O site Wikileaks está exigindo do Google explicações sobre a recente descoberta de que a gigante da tecnologia teria entregado ao Birô Federal de Investigação (FBI) e-mails e dados de três membros do site que revelou milhares de documentos diplomáticos do governo americano em março de 2012.
Segundo o jornal britânico The Guardian, o FBI conseguiu o acesso às informações dos colaboradores do Wikileaks por meio de um mandado judicial. O advogado do Wikileaks e residente em Nova York (EUA), Michael Ratner, escreveu uma carta pedindo esclarecimentos para o presidente do Conselho do Google, Eric Schmidt.
Os três funcionários que tiveram seus “sigilos digitais” quebrado são a editora e cidadã britânica, Sarah Harrison; o porta-voz, Kristinn Hrafnsson; e Joseph Farell, um dos editores sêniores.
O Google só informou o Wikileaks da entrega dos dados durante o período do Natal de 2014. No alerta, a companhia disse que não pôde avisar antes em função de uma restrição do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Para o jornal, a porta-voz do Wikileaks disse que sente-se “enojada” ao saber que o FBI leu o que ela escreveu para sua mãe sobre a morte de um familiar. O Google ainda não respondeu ao Wikileaks.
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