O Google, da Alphabet, recebeu nesta quinta-feira a aprovação antitruste da União Europeia para sua aquisição de 2,1 bilhões de dólares da Fitbit após concordar com restrições sobre como usará os dados relacionados à saúde dos clientes.
A transação gerou críticas de defensores da privacidade, organizações de consumidores e rivais do Google sobre o poder de mercado da empresa e a utilização de dados de saúde dos usuários para direcionar anúncios.
A Fitbit, que já foi líder no setor de 'wearables' (dispositivos vestíveis), perdeu participação de mercado para Apple, Xiaomi, Samsung e Huawei nos últimos anos.
A Comissão Europeia disse que havia feito concessões com o Google, válidas por 10 anos com a possibilidade de prorrogação por mais 10 anos, abordando as preocupações sobre a concorrência, confirmando uma matéria da Reuters em outubro.
O Google armazenará os dados do usuário do Fitbit separadamente dos dados do Google usados para publicidade e não usará os dados de dispositivos vestíveis para o Google Ads. Os usuários podem decidir se desejam armazenar seus dados de saúde em sua conta do Google ou do Fitbit.
A empresa continuará a fornecer uma licença de API de software gratuita para funcionalidades essenciais aos fabricantes de dispositivos Android, permitindo que seus gadgets funcionem com smartphones Android.