A ex-secretária de Estado americana, Hillary Clinton, usou sua conta pessoal de e-mail para lidar com os contatos diários enquanto estava no cargo. Funcionários do Departamento de Estado disseram ao jornal The New York Times, que o uso do e-mail pode resultar em quebra de segurança.
Hillary, um dos nomes mais cotados na disputa pela nomeação do partido Democrata para disputar à presidência dos EUA em 2016, não usou conta de e-mail governamental durante os cinco anos que ficou ocupou o cargo de secretária de Estado.
O uso contínuo e avançado da conta de e-mail foi alertado pela Administração Nacional de Arquivos e Registros dos EUA, que o considerou uma falha séria.
Nick Merrill, porta-voz de Hillary Clinton, disse por meio de nota à imprensa que como secretários anteriores “ela usou sua própria conta de e-mail ao falar com qualquer funcionário do departamento”.
“Para assuntos governamentais, ela enviou e-mails de sua conta do departamento, com expectativa de que eles fossem mantidos. Quando o Departamento pediu antigos secretários do ano passado para ajudar assegurar que os seus e-mails foram de fato mantida, nós imediatamente dissemos que sim”, completou Merrill.
O atual secretário de Estado, John Kerry, usa a conta de e-mail do governo. Mas Colin Powell, que foi secretário entre 2001 e 2005, utilizou a conta pessoal.
Em dezembro, Hillary entregou 55 mil páginas de seu e-mail com conteúdo do departamento de Estado, mas apenas após seus assistentes revisarem os documentos. Isso tornou-se o novo tema do partido Republicano, que deve rivalizar com Hillary em 2016.
Jeb Bush foi o primeiro a atacar Hillary Clinton, ao dizer em sua conta do Twitter que os e-mails secretos devem ser liberados, como ele fez com os documentos enquanto de seus oito anos como governador da Flórida.
Em nota o partido Republicano, também conhecido como GOP, questionou: “O que Hillary Clinton tem a esconder?”
Os e-mails de Hillary Clinton já são alvo de interesse dos republicanos há um tempo. Um comitê do Congresso americano recebeu 300 e-mails da ex-secretária duas semanas atrás, para analisar o papel dela na defesa da entidade diplomática em Benghazi, que foi atacada e teve a morte de 12 americanos.
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