Autoridades em Nova Délhi pediram para a Uber Technologies e sua rival indiana Ola para interromperem operações, afirmando que caso contrário seus pedidos por licenças de radiotaxi não serão avaliados, segundo cartas obtidas pela Reuters.
A Índia ordenou em dezembro uma interrupção das operações de todas as companhias de táxi baseadas na Web depois que uma passageira afirmou ter sido estuprada em Nova Délhi por um motorista da Uber.
A Uber suspendeu operações depois da denúncia, mas retomou atividades em janeiro após pedir uma licença de radiotaxi. A Ola, apoiada pela japonesa SoftBank, continuou a operar.
O departamento de transporte do governo de Nova Délhi afirmou em carta destinada a unidades locais da Uber e da Ola que a continuação de seus serviços viola a determinação do governo de dezembro.
Representantes da Uber e da Ola não estavam disponíveis de imediato para comentar o assunto.