Inteligência Artificial muda relação entre consumidor e Vivo

No festival BlastU, em São Paulo, vice-presidente de Dados e IA da empresa revelou resultados e a evolução da ferramenta Aura

14 ago 2019 - 13h45
(atualizado em 15/8/2019 às 07h39)

A Inteligência Artificial não é mais só assunto para filmes de ficção científica. A IA já está muito presente no nosso dia a dia. Foi o que mostrou a palestra da Telefônica Vivo, no festival de tecnologia e inovação BlastU, em São Paulo, apresentando a evolução e os resultados da Aura, a Inteligência Artificial que responde dúvidas e auxilia os clientes da operadora em diferentes canais e redes sociais.

O vice-presidente de Dados e Inteligência Artificial da empresa, Luiz Medici, explicou que a Aura não é uma simples assistente virtual. Além de estar disponível em mais de 20 canais, a IA cria uma relação com o cliente, conhecendo melhor sua rotina e se antecipando às suas necessidades. Atualmente, ela faz mais de 15 milhões de atendimentos ao mês.

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O vice-presidente de Dados e Inteligência Artificial da Vivo, Luiz Medici
O vice-presidente de Dados e Inteligência Artificial da Vivo, Luiz Medici
Foto: Mariana Lanza / Equipe portal

"A IA é o catalizador da grande onda digital. Traz beneficios para empresas e para os consumidores", afirmou Medici na palestra Como a IA está mudando o relacionamento com nossos clientes.

Pelo lado da empresa, ele explica, a tecnologia abre espaço para investir em novas iniciativas e em mais empregos - a Vivo tem um grupo de 71 funcionários, entre programadores, linguistas e outros profissionais, cuidando apenas da Aura e buscando cada vez mais seu aperfeiçoamento.

Para o cliente, segundo o vice-presidente da companhia, "a ferramenta é democrática e inclusiva e torna o relacionamento muito mais rápido". Presente no Google Assistant, no Facebook, no Whatsapp e em outros canais e redes, a Aura informa sobre saldo, consumo de dados, recarga e outros serviços de acordo com a necessidade do consumidor.

A parceria entre humanos e máquinas

Assim como as máquinas chegaram para auxiliar os humanos, o contrário também é verdade. Na Vivo, o grupo de profissionais que trabalha para o aperfeiçoamento da Aura busca soluções diárias para melhorar a tecnologia.

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"A IA depende muito de humanos, sim. Os operadores de call center viraram treinadores de robô", revela Medici.

Ele conta que hoje a acuracidade da ferramenta é sempre superior aos 90%. "Vimos ganhos expressivos trazendo os humanos para dentro da máquina".

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Fonte: Redação Terra
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