Conheça plataforma à la Netflix para investimento em ações

Corretora Easynvest aposta em experiência intuitiva para atrair novos investidores

27 ago 2019 - 12h00

Investir diretamente em ações de empresas pode parecer um sonho distante para muitos brasileiros. Comuns no mercado financeiro, termos como day trade, análise gráfica e blue chips soam complicados para iniciantes no mundo dos investimentos e acabam afastando muitas pessoas da renda variável.

Nova plataforma da Easynvest para renda variável.
Nova plataforma da Easynvest para renda variável.
Foto: Divulgação / Easynvest

Para simplificar o processo e aproximar novos investidores desse universo, a corretora Easynvest lançou nesta segunda-feira, em São Paulo, uma plataforma voltada exclusivamente à renda variável – que contempla ativos como ações e fundos imobiliários. Além de buscar uma linguagem mais acessível, a empresa aposta em um desenho mais agradável e uma experiência intuitiva para o usuário, inspirando-se em plataformas de streaming como Netflix e Spotify.

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Uma diferença fundamental para os home brokers tradicionais, em que as ações são negociadas virtualmente, é a ausência de incontáveis gráficos e códigos para cada papel disponível. Basta colocar o nome da empresa desejada no campo de pesquisa para ter acesso às ações, dispensando a necessidade de decorar o código de cada ativo (como ITUB4 no caso dos papeis preferenciais do Itaú Unibanco).

Ao clicar no card da ação, o investidor se depara com um gráfico simples, que mostra a evolução do preço do ativo em diferentes intervalos de tempo, e informações básicas do papel, como valor de abertura e do último fechamento. Para situar melhor os clientes, a corretora também disponibiliza playlists das ações e fundos imobiliários mais negociados do mês vigente e recomendações da Eleven Financial, casa de análise financeira especializada na montagem de carteiras de investimento.

A Easynvest ainda zerou, até o fim de 2019, a taxa de corretagem para investimentos iniciais em renda variável e diminuiu permanentemente a taxa para as demais aplicações: de R$ 10 para R$ 2,49 no mercado fracionário, que possibilita aportes mais baratos, e de R$ 10 para R$ 4,99 em um lote padrão de ações. O cliente não paga nada acima de 100 ordens. 

Lançamento da nova plataforma da Easynvest, na B3, em São Paulo.
Foto: Divulgação / Easynvest

“Apesar de tudo isso, não vamos acabar com o home broker tradicional”, afirma Fernando Miranda, presidente da Easynvest. “A plataforma vai continuar para os investidores mais experientes, que desejam ferramentas sofisticadas. A nova vem para atrair quem deseja investir em ações, mas ainda não sabe como.”

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Para desenvolver o novo produto, a companhia ouviu mais de 4.700 pessoas em seis meses de pesquisa. Quase todas reclamaram da falta de informações para tomada de decisão nos home brokers tradicionais, com 67% dos entrevistados afirmando que estes são pouco intuitivos. “Além disso, 30% dos nossos clientes pediram ajuda para começar a investir em renda variável”, explica o presidente da corretora.

Atualmente com um milhão de usuários e R$ 19 bilhões sob custódia, a empresa planeja dobrar o número até o fim de 2021. Nesse sentido, o sucesso da plataforma é fundamental para atingir a meta.

Queda nos juros abre oportunidade para investir

Atenta à opinião dos seus clientes, a Easynvest também está de olho no cenário atual do mercado de investimentos. A queda na Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, tem diminuído a rentabilidade dos ativos de renda fixa (como os títulos do Tesouro), que contam com a preferência dos investidores nacionais.

Com a Selic na mínima histórica, em 6% ao ano, a taxa CDI, que mede os juros cobrados nos empréstimos entre os bancos e é considerada referência para aplicações em renda fixa, está em 5,9% ao ano. Para efeito de comparação, o Ibovespa, índice composto pelas principais ações negociadas na bolsa brasileira, sobe mais de 9% no ano. O resultado disso é um aumento da procura pelo mercado de ações.

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O número de pessoas físicas que aplicam na bolsa nacional, a B3, subiu 53% entre o fim do ano passado e julho de 2019, de 813 mil para 1,2 milhão de investidores. Considerando a faixa etária, o grupo mais numeroso de investidores é formado por jovens adultos entre 26 e 35 anos (28,9% do total), justamente o perfil buscado pela Easynvest e outras plataformas. “A queda nos juros traz uma perspectiva bem interessante para o mercado de capitais brasileiro”, analisa Fernando. “Todos estão correndo para não perder essa oportunidade.”

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Fonte: Redação Terra
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