Downloads legais aumentaram com fim do Megaupload, diz estudo

Pesquisadores da Carnegie Mellon identificaram um aumento dos downloads legais semanas após o fim do serviço de compartilhamento

8 mar 2013 - 16h07
(atualizado às 16h08)
<p>King Dotcom é o fundador do site de compartilhamento de arquivos Megaupload</p>
King Dotcom é o fundador do site de compartilhamento de arquivos Megaupload
Foto: Mark Coote / Reuters

O fechamento do site de compartilhamento de arquivos Megaupload em janeiro do ano passado pode ter causado um aumento nas vendas digitais de filmes. É o que indica um estudo feito pela Universidade Carnegie Mellon, que mostra que, em um período de 18 semanas após o fechamento do serviço, dois estúdios tiveram um aumetno entre 6% e 10% em suas receitas. A pesquisa foi feita em 12 países.

Apesar da dificuldade de comprovar a relação entre o fechamento do Megaupload, após acusação de pirataria e de causar prejuízos de mais de mais de US$ 500 milhões, e o aumento nos downloads legais, alguns pontos da pesquisa conseguem reforçar essa consequência. O aumento nas vendas digitais de conteúdo legal aumento mais em países onde o Megaupload era mais popular, como Espanha, França e Bélgica.

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O Megaupload foi desativado na noite de 19 de janeiro, quando foi fechado pelo FBI por integrar "uma enorme rede de pirataria virtual". Teve início então uma história que envolve confisco de bens, acusações de lavagem de dinheiro e espionagem, pontuada por carros de luxo, mansões e ataques de hackers.

O site, à época com cerca de 150 milhões de usuários registrados em todo o mundo - com os brasileiros em 2º lugar -, teria causado, segundo as autoridades norte-mericanas, mais de US$ 500 milhões em perdas ao transgredir direitos de propriedade intelectual. O alemão Kim Schmitz, 37 anos, mais conhecido como Kim Dotcom, criador do Megaupload, e outros diretores do site foram presos. As autoridades confiscaram dos detidos e da empresa bens avaliados em US$ 4,8 milhões, além de US$ 8 milhões depositados em contas abertas em diversos bancos da Nova Zelândia, e os Estados Unidos pediram a extradição de Dotcom.

Fonte: Terra
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