Um documento conseguido pelo "New York Times" revelou que a Procuradoria-Geral pediu perdão para o "hacker" Héctor Xavier Monsegur por sua sentença na terça-feira em um tribunal federal por ter colaborado com as autoridades para desmontar vários ataques informáticos.
Segundo informa a edição dominical jornal nova-iorquino, Monsegur teria ajudado a deter 300 ciberataques, entre eles páginas como do exército dos Estados Unidos, o Congresso, os Tribunais Federais e a Nasa, assim como várias companhias privadas.
Além disso, o hacker americano ajudou a desmontar o coletivo ao qual ele mesmo pertencia, o Anonymous, e a deter o cibercriminoso mais procurado pelo FBI, Jeremy Hammond, condenado a dez anos de prisão, assim como outros sete criminosos cibernéticos.
O documento teria sido preparado pela Procuradoria e enviado na sexta-feira à juíza do Distrito Sul de Manhattan, Loretta A. Preska, para pedir indulgência a Monsegur "por sua extraordinária cooperação" desde que foi detido em 2011 e frente à sentença de terça-feira, onde é acusado de conspiração cibernética, entre outros crimes.
A colaboração de Monsegur com as autoridades era conhecida, e o documento da Procuradoria do Distrito Sul indica que foi "repetidas vezes ameaçado e perseguido na rua por isso, quando se tornou público". Além disso, especifica que Monsegur teve que ser transferido de maneira confidencial com sua família por motivos de segurança.
Nem o escritório do procurador de Manhattan Preet Bharara nem o advogado de Hector Xavier Monsegur quiseram dar declarações a respeito.
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