Uma plataforma de envio de vídeos adultos amadores chamada MakeLoveNotPorn.tv ("Faça amor, não faça pornô", em tradução livre), vem provando que a aposta nesse nicho do mercado de internet tem dado certo: em sete meses desde a criação, já há 75 mil membros e uma receita de dezenas de milhares de dólares. Segundo a CEO da companhia, a publicitária Cindy Gallop, sua ideia é de que as filmagens denotem intimidade e não perversões.
Em entrevista ao Business Insider, Cindy afirma que queria mostrar a diferença entre "o que realmente acontece no mundo real e o que acontece no mundo do pornô", e a resposta foi tão boa que ela decidiu levar o empreendimento adiante. "Percebi que precisaria criar algo fosse altamente estável, para se autofinanciar", afirma, explicando que o produto a criar teria que ser tão popular quanto a pornografia tradicional é.
Para a britânica, que trocou Buckinghamshire por Nova York, o ponto crucial do experimento era a confiança. "Porque você está mostrando ao mundo como o sexo realmente é", resume. Cindy afirma que o sexo é "sujo", e que a pornografia "sanitariza" o ato - "ninguém tem pêlos", aponta. "Se não pudermos rir de nós mesmos durante o sexo, quando poderemos?", brinca, em referência à intimidade que deixa as pessoas relaxadas. "Queremos todas as coisas divertidas, atrapalhadas que acontecem", continua.
Ela também reforça o potencial que as filmagens podem ter para a educação sexual, e cita o exemplo da camisinha. "No pornô não há camisinha, ou se há, ela simplesmente aparece. Oops, de onde ela surgiu?", brinca. "Temos muita vontade de mostrar sexo de verdade com uso de camisinha."
Cindy ainda cita algumas opiniões obtidas dos usuários do site, como de um homem que disse que, ao ver as filmagens do MakeLoveNotPorn.tv percebeu que "'nunca tinha visto sexto de verdade na vida', porque (o conteúdo do site) não é pornô (tradicional)". Outro rapaz, "mais jovem", teria afirmado que a pornografia lhe dava "vontade de usar algemas", enquanto o conteúdo do site de Cindy lhe dava "vontade de fazer sexo".
Até para evitar transar com uma prima: conheça apps incomuns:
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A Islândia é um país com uma pequena população - 320 mil habitantes - e afastado de outras nações. A possibilidade de que um islandês acabe na cama com um parente preocupou suficientemente alguns moradores da ilha a ponto de lançarem um aplicativo para Android para evitar que isso ocorra
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O app "Livro dos Islandeses" ("Íslendingabók") é um banco de dados online para ajudar a traçar a árvore genealógica dos habitantes do país. A "prevenção de incesto" é uma das funcionalidades do aplicativo
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O CatPaint, para iOS, permite que você adicione gatos às suas fotos. "Tenha total controle da localização dos gatos", descrevem os desenvolvedores
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Outro software diferente, dessa vez para Android - e que também envolve sexo -, é o GetSome Car Sex Guide. Ele mostra posições para facilitar a transa dentro do apertado espaço de um carro. O usuário pode até escolher detalhes do 'local', como banco da frente, de trás, carro conversível, etc.
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Por US$ 0,99, a App Store oferece o Hold On!, para aparelhos com iOS da Apple. O aplicativo cronometra o tempo que usuário aguenta segurar o botão 'hold on' (aguente firme, em tradução livre) na tela do celular
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O I Am Rich ("eu sou rico") era um aplicativo de US$ 999,99 (o preço máximo de aplicativos para iOS) para basicamente não fazer nada. A ideia era comprar o programa só para mostrar ser rico - e poder gastar tanto dinheiro em um app. O programa acabou removido pela Apple da loja virtual, aparentemente após reclamação de usuários que o compraram por engano. Depois, ele voltou à loja, dessa vez custando apenas US$ 9,99 - para os não tão ricos assim
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O iLickit, para IOS, é descrito, com orgulho, como o "primeiro jogo para iPhone no qual você joga com sua língua!". A ideia é "limpar" o prato que aparece na tela com sua língua. Mas os próprios desenvolvedores alertam que a tela de um smartphone não é muito higiênica, então seria mais seguro limpá-la bem antes de jogar, ou usar um plástico
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O iNap@work ('eu cochilo no trabalho', em tradução livre), também para os aparelhos da Apple, cria uma série de sons, como cliques de mouse e teclado, para que o usuário possa tirar aquela soneca no trabalho, enquanto parece estar produtivo. Falta bolar um jeito para o chefe não ver que você está dormindo