Uma juíza americana permitiu que ações judiciais contra o Google, que afirmam que a empresa examina indevidamente o conteúdo dos e-mails do Gmail para colocar anúncios, tenham prosseguimento. A juíza Lucy Koh decidiu que a ação judicial pode prosseguir, rejeitando o argumento do Google de que seus usuários haviam consentido em ter seus e-mails lidos para fins de publicidade direcionada.
"Estamos desapontados com essa decisão e estamos considerando nossas opções", afirmou o porta-voz do Google Matt Kallman em comunicado. O processo aberto por nove autores - alguns usuários do Gmail, outros não - foi consolidado no início do ano. Os autores alegam que o Google violou diversas leis, inclusive leis federais anti-escuta, lendo e-mails com o objetivo de obter lucro, de acordo com os documentos judiciais.
O Google tentou fazer a ação ser rejeitada, argumentando, em parte, que os autores haviam concordado com a varredura das mensagens ao aceitar os termos de serviço do Google, mas a juíza discordo. "Nada na política sugere que o Google intercepte a comunicação do e-mail em entre os usuários, e de fato, as intenções obscuras do Google em se engajar em tais interceptações", escreveu a juíza.
Com informações da Reuters.