A Microsoft, seguindo os passos do Google, pediu às autoridades americanas que permita a divulgação de mais informações sobre os pedidos das agências de inteligência sobre comunicações de seus usuários, depois das revelações de Edward Snowden sobre o grande programa de espionagem de Washington na internet, o PRISM.
A empresa apresentou à 'Foreign intelligence surveillance court' (Fisa), um tribunal especial responsável por casos de segurança nacional, um pedido em 19 de junho - um dia depois de uma solicitação similar do Google - para poder revelar números sobre os pedidos de informação a respeito de seus usuários por parte de diversas agências de inteligência americanas, anunciou a Fisa.
As duas empresas americanas afirmam que desejam tranquilizar os clientes depois das revelações do ex-consultor que prestava serviços para a Agência Nacional de Segurança (NSA) Edward Snowden sobre o programa de espionagem das ligações telefônicas e da internet.
"A Microsoft tentou e seguirá tentando corrigir a falsa impressão que leva a acreditar que permitia ao governo americano um acesso direto a seus servidores e redes".
A empresa solicitou à Fisa autorização para divulgar o número de solicitações consideradas secretas que recebeu das autoridades.