O diretor do FBI, James B. Comey, levantou uma pergunta recentemente sobre a quebra de sigilo telefônico pela polícia federal americana: “E o pedófilo, assassino, terrorista? Você não ia querer que a polícia grampeasse seus telefones?”. A ponderação fez o jornal Washington Post levantar outra questão: o que aconteceria se Osama Bin Laden tivesse um iPhone?
Deve-se lembrar que antes de sua morte, em 2011, o terrorista saudita não usava telefones, com medo de ser achado. No entanto, o novo sistema operacional da Apple para iPhones e iPads, o iOS 8, possui uma criptografia tão forte, que nem a própria companhia americana consegue quebrá-lo para liberar o acesso aos policiais.
Em todo caso, o jornal aponta que, do âmbito da lei, seria difícil grampear o terrorista, pois ele não é um cidadão americano. E com o novo iOS 8, seria mais difícil ainda, pela sua criptografia. Ou seja, hoje pegar um terrorista pelo smartphone é mais difícil que há três anos.
O único modo seria por meio de “Zero Days”, programa que permite controlar as funções básicas do celular; do histórico do aparelho (textos, ligações e localizações); e com a ajuda da Agência de Segurança Nacional e o sistema de vigilância Prism, revelados pelo ex-analista de segurança, Edward Snowden.
Galaxy ou iPhone? Compare smartphones topo de linha