Um juiz federal norte-americano decidiu dar a um ex-operador de elevador da Tesla duas semanas para decidir se aceita 15 milhões de dólares como ressarcimento em um processo sobre abuso racial na montadora, bem aquém dos 137 milhões de dólares concedidos por um júri.
Owen Diaz afirmou no processo que seus ex-colegas e supervisor o submeteram a um ambiente de trabalho hostil que incluiu insultos, caricaturas e suásticas em seus nove meses de trabalho na fábrica da Tesla em Fremont, Califórnia, entre 2015 e 2016.
Um júri concedeu a Diaz em outubro 6,9 milhões de dólares em danos e 130 milhões de dólares como punição à montadora. Mas o juiz William Orrick reduziu ambos os pagamentos em 13 de abril e rejeitou pedido da Tesla para um novo julgamento.
Orrick afirmou que não há questão imediata para justificar uma apelação da redução dos valores a serem pagos a Diaz, que incluem 1,5 milhão em danos e 13,5 milhões em punição à montadora.
Na decisão desta terça-feira, Orrick afirmou que está "firmemente convencido" de que os valores concedidos pelo júri foram excessivos e que permitir uma apelação rápida iria "adiar ainda mais a solução do caso que já tem cinco anos".
Advogados de Diaz não comentaram o assunto de imediato.
Segundo jurisprudência anterior da Suprema Corte dos Estados Unidos, pagamento de danos punitivos normalmente devem ser de menos de 10 vezes os danos compensatórios.