Lua e Saturno se "encontrarão" no céu nesta terça; saiba como assistir

Amantes da astronomia poderão observar o fenômeno a partir das 18h43, no horário de Brasília

28 nov 2022 - 16h12
(atualizado às 16h13)
Lua e Saturno se encontraram em 8 de setembro de 2022. (Imagem: Reprodução / Stellarium Web)
Lua e Saturno se encontraram em 8 de setembro de 2022. (Imagem: Reprodução / Stellarium Web)
Foto: Canaltech

Um fenômeno celeste poderá ser visto a olho nu do Brasil no começo da noite desta terça-feira (29): a conjunção entre a Lua e Saturno acontecerá por volta das 18h43, no horário de Brasília.

Isso quer dizer que os dois corpos vão compartilhar a mesma ascensão reta após uma aproximação, aparecendo muito próximos no céu. O fenômeno deve ser observado até às 23h27, segundo o site In the Sky.

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A Lua estará em magnitude -11,6; e Saturno estará em magnitude 0,5. Ambos os objetos estarão na constelação de Capricórnio, a uma altitude de 62º acima do horizonte.

Como observar? 

Apesar de fazer uma aproximação no céu, no momento da conjunção, a Lua e Saturno ainda estarão muito separados para serem vistos com um telescópio. Logo, a melhor maneira de ver este evento astronômico é com binóculos ou simplesmente a olho nu. 

Segundo a plataforma, os dois estarão a pouco mais de 3º de distância, no momento chamado “appulse”, separação mínima aparente entre dois corpos no céu. 

Ilustração: Conjunção entre Lua e Saturno são pontos rosa no céu
Foto: In The Sky

Sexto planeta distante do Sol e o segundo maior atrás de Júpiter, Saturno é um dos cinco planetas mais brilhantes do Sistema Solar visíveis sobre a Terra. Os outros são Mercúrio, Vênus, Marte e Júpiter. Como Saturno, eles também podem ser vistos a olho nu. 

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Para os amantes do céu, o site lista ainda outros fenômenos para se acompanhar durante o mês de dezembro. Na quinta-feira (1º), a conjunção será entre a Lua Júpiter, seguido de Urano, no dia 5 e Marte, no dia 8. 

O que é conjunção? 

Esse termo astronômico é usado quando dois ou mais corpos celestes — como a Lua, Sol e planetas, por exemplo — surgem “próximos entre si” na nossa vista do céu. 

No entanto, essa proximidade é aparente devido às órbitas em relação a um determinado ponto de vista — no nosso caso, aqui da Terra. Isso não significa que eles estejam perto; estão separados por milhões de quilômetros no espaço. Normalmente, as conjunções mais comuns e apreciadas são aquelas entre a Lua e os planetas mais brilhantes: Vênus, Mercúrio, Marte, Júpiter e Saturno.

Fonte: Redação Byte
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