Mais de 20 mil vidas são salvas no RS com a ajuda de drones e aplicativos

Os esforços coletivos de centenas de pessoas conseguiram salvar aproximadamente 20 mil vidas no Rio Grande do Sul na última semana

8 mai 2024 - 10h32
(atualizado às 10h57)
Resumo
O Rio Grande do Sul sofre com alagamentos desde abril, provocando uma onda de cooperação entre estados e até internacionalmente. O Governo Federal afirmou que 20 mil vidas foram salvas. Equipes militares, voluntários e tecnologias, como o uso de drones, foram disponibilizados para auxiliar no resgate.
Foto: fdr

O Rio Grande do Sul sofre com alagamentos desde os últimos dias de abril. Com muitas tragédias, a situação de emergência também levou a uma grande onda de cooperação entre estados, e até internacionalmente.

O Governo Federal afirmou no último domingo (5) que ao menos 20 mil vidas foram salvas. Cerca de 900 militares estão presentes no local para ajudar nos resgates e outras centenas de voluntários. O uso de tecnologia também tem colaborado fortemente.

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Desde o início da situação no RS, os militares asseguraram equipamentos diversos para fazer os resgates, como aeronaves, 30 helicópteros, 85 equipamentos de engenharia, 182 embarcações e 866 viaturas. A Força Aérea Brasileira (FAB) também disponibilizou drones para ajudar a localizar vítimas.

O drone utilizado é um RQ-900 Hermes, um dos cinco tipos de drone que a FAB possui hoje. O Hermes 900 é produzido pela empresa israelense Elbit Systems e pertencente à Base Aérea de Santa Maria, no RS e faz parte do Esquadrão Hórus, do 12º Grupo de Aviação. Esse dispositivo possibilita análises precisas em tempo real.

O drone consegue ficar no ar por até 36 horas e atingir altitudes de até 9 mil metros. Porém, no contexto das operações no Rio Grande do Sul, sua operação será em baixa altitude para que pessoas que estiverem em situação de risco consigam ter melhor visibilidade.

A FAB recomenda que as pessoas em situação de risco sinalizem ou façam marcas em superfícies ao ouvirem ou avistarem a aeronave, facilitando assim a identificação e o envio de ajuda.

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É importante destacar que o drone não realiza o resgate, apenas fornece as informações para as equipes que irão agir no local.

Plataformas para ajudar

A Defesa Civil do estado também está utilizando o aplicativo SOS RS para receber ajuda. A plataforma foi desenvolvida por professores da UniRitter de forma voluntária. O app dispõe de um formulário de geolocalização para grupos de voluntários ou pessoas que precisam de ajuda consigam informar a localização e quantas pessoas precisam de resgate.

O app possui uma área de acesso registro, em que os voluntários com equipamentos de resgate e a Defesa Civil conseguem verificar quais áreas estão recebendo assistência ou não.

Segundo informações da Veja, o sistema do SOS RS foi criado em apenas um dia, com o objetivo de conectar pessoas com equipamento náutico aos que precisavam de ajuda.

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Além de resgates, também há outras plataformas online que permitem doações para instituições que estão auxiliando os moradores das cidades atingidas no Rio Grande do Sul, como a Voaa e o Benfeitoria

Todas as agências dos Correios de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco e no Distrito Federal estão se mobilizarando para realizar doações para as vítimas da tragédia do Rio Grande do Sul. Os Correios vão coletar e transportar as doações gratuitamente.

De acordo com o informe dos Correios, os itens aceitos até o momento são alimentos da cesta básica, produtos de higiene pessoal, material de higiene seco e itens de vestuário.

Fonte: Redação Byte
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