A Microsoft deve cortar mais de 6 mil empregos em um anúncio esperado para esta quinta-feira, segundo fontes familiarizadas com o assunto, conforme remodela a unidade de telefonia Nokia recém-adquirida e se reestrutura como uma empresa de computação em nuvem e software.
Aquele que poderá ser o maior corte de empregos nos 39 anos de história da empresa deverá ocorrer cinco meses após a chegada do presidente-executivo Satya Nadella, que delineou planos para um negócio mais enxuto em um memorando aos funcionários na semana passada.
Espera-se que muitos dos cortes ocorram na unidade Nokia, que a Microsoft adquiriu em abril por US$ 7,2 bilhões, elevando o quadro de funcionários da Microsoft em um quarto, para 127 mil.
A Microsoft afirmou, quando fechou o negócio, que iria cortar US$ 600 milhões por ano em custos em 18 meses após o fechamento da aquisição.
A Microsoft também deve fazer cortes na unidade de jogos e entretenimento Xbox.
O movimento do novo CEO será feito para ajudar a Microsoft na mudança de uma empresa focada principalmente em software para uma que vende serviços online, aplicativos e dispositivos para tornar as pessoas e as empresas mais produtivas. Nadella precisa fazer da Microsoft uma concorrente mais forte para o Google e a Apple, que têm dominado a nova era da computação centrada em mobilidade.