Satélite da Boeing da provedora de serviços Intelsat explodiu em órbita geoestacionária, causando 'perda total' do satélite IS-33e.
No último fim de semana, um satélite da Boeing, pertencente à provedora de serviços Intelsat, explodiu em uma órbita geoestacionária. Segundo uma atualização oficial, uma "anomalia" causou a destruição do satélite, conhecido como IS-33e, causando o que a companhia denomina como "perda total".
A Intelsat afirmou que os planos de migração e restauração de serviços estão sendo implementados utilizando sua frota e satélites de terceiros para mitigar o impacto da perda.
“Os planos de migração e restauração de serviços estão bem encaminhados em toda a frota da Intelsat e satélites de terceiros", afirmou a atualização.
A Força Espacial dos EUA também afirmou que está monitorando cerca de 20 fragmentos associados à explosão, embora tenha assegurado que não há ameaça imediata.
No entanto, a empresa de rastreamento espacial ExoAnalytic Solutions está monitorando 57 fragmentos de detritos originados do incidente.
O satélite
Lançado em 2016, o IS-33e media 14.600 quilos e era do tamanho de uma minivan, proporcionando serviços de internet e telefonia de alta velocidade para áreas como Europa, África e grande parte da Ásia.
Este satélite, o segundo da plataforma EpicNG de "próxima geração" da Boeing, falhou devido a um vazamento de combustível no sistema de propulsão.
Apesar de ainda serem desconhecidas as causas precisas da fragmentação do IS-33e, a Intelsat notou que o satélite estava consumindo mais combustível do que o previsto para manter sua órbita, diminuindo sua vida útil prevista de 15 anos para 3,5 anos logo após seu lançamento.