No último dia 19, um estudo publicado na revista Science destacou a descoberta de uma molécula com potencial para combater Parkinson. Os pesquisadores criaram uma versão sintética de uma molécula recentemente descoberta em uma esponja marinha que pode ter benefícios terapêuticos para os pacientes.
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A molécula, conhecida como ácido lisodendórico A, parece neutralizar outras moléculas que podem danificar DNA, RNA e proteínas e até mesmo destruir células inteiras. A equipe usou um composto chamado aleno cíclico para controlar uma etapa crucial na cadeia de reações químicas necessárias para produzir essa versão no laboratório.
"A grande maioria dos medicamentos hoje é feita por química orgânica sintética, e um de nossos papéis é estabelecer novas reações químicas que possam ser usadas para desenvolver rapidamente medicamentos e moléculas com estruturas químicas que beneficiem o mundo", afirmam os autores do estudo.
No entanto, existe um desafio nessa área: muitas moléculas, incluindo o ácido lisodendórico A, podem existir em duas formas distintas que são quimicamente idênticas. Cada versão é conhecida como um enantiômero. O que acontece é que um enantiômero de uma molécula pode ter efeitos terapêuticos benéficos, enquanto o outro pode não fazer nada ou até mesmo ser perigoso. Isso torna mais difícil o processo da criação de moléculas no laboratório.
Embora a capacidade de produzir sinteticamente o ácido lisodendórico A seja o primeiro passo para testar se a molécula pode possuir qualidades adequadas para futuras terapêuticas, o método já é um passo importante para as pesquisas da área, capaz de beneficiar imediatamente o trabalho de outros cientistas.
Ciência na luta contra o Parkinson
A ciência vem se mobilizando para ajudar pacientes com Parkinson. Em maio, um estudo revelou quais neurônios específicos morrem com o surgimento da doença, o que pode desencadear novos tratamentos direcionados a esses neurônios vulneráveis.
Além disso, pesquisadores chineses criaram um dispositivo capaz de simular um nariz eletrônico e rastrear casos da doença de Parkinson através do cheiro dos pacientes, de forma precoce.
Fonte: Science via UCLA Newsroom
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