O apresentador Monark teve as suas contas das redes sociais retidas, nesta sexta-feira, 13. No Twitter, o perfil mostra um aviso de que está indisponível no Brasil por decisão judicial. Já no Instagram, a conta não é achada.
Monark, também conhecido como Bruno Monteiro Aiub, tinha mais de 2 milhões de seguidores em ambas as plataformas. No último domingo, 8, ele publicou um tweet afirmando que até sentia "simpatia" pelas pessoas que estavam no atentado terrorista às sedes dos Três Poderes, no Distrito Federal.
O apresentador ainda afirmou que "esse nosso estado é uma ditadura nefasta e autoritátia". Segundo ele, algo deveria ser feito, “mas nossa classe política se provou covarde e conveniente, com isso é normal o povo se sentir sem esperanças e rebelar".
Essa não é a primeira vez que Monark se manifesta na internet a favor de algum crime grave e contra a Constituição. Em fevereiro deste ano, quando ainda estava à frente do podcast Flow, ele afirmou que o partido nazista deveria ser formalizado no Brasil, o que fere a Constituição brasileira.
Já em novembro, Monark teve o canal no YouTube desativado após decisão judicial, durante uma transmissão ao vivo. A plataforma afirmou que a medida foi tomada por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nikolas Ferreira
Ainda nesta sexta-feira, o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL) também teve as contas do Twitter e Instagram desativadas. Em um vídeo, o parlamentar afirma não saber o motivo.
"Mais uma vez derrubaram o meu Instagram sem nenhum tipo de notificação. Não sei o porquê, não tenho acesso aos altos. Coincidentemente logo após eu ter mostrado ali algumas evidências com relação à responsabilização do Flávio Dino pelos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro e pedir para que o Ministro Alexandre de Moraes averiguasse", afirmou Ferreira.
"Eu sou um parlamentar que não posso falar. Eu sou um parlamentar que não posso me comunicar com as pessoas. Então é porque querem me calar dessa forma, né? É impressionante", finalizou.