Mulheres com fotos provocantes demais nas redes sociais são vistas como menos competentes e atraentes para fazer tarefas por seus pares femininos. É o que aponta o estudo realizado na Universidade de Oregon nos Estados Unidos “The Price of Sexy: Viewers Perceptions of a Sexualized Versus Nonsexualized” (do inglês, “O Preço de ser Sexy: percepção de espectadores de sexualizados contra não-sexualizados").
Em entrevista ao site da universidade, a pesquisadora Elizabeth Daniels revela que compartilhar fotos “sexys” pode ter mais impacto negativo que positivo. Na análise, Daniels criou uma personagem falsa no Facebook, a jovem Amanda Johnson de 20 anos de idade com dois perfis, um com imagem "sexy" e outro com fotos de baile de formatura.
Foram entrevistadas 58 meninas entre 13 e 18 anos de idade e 60 mulheres entre 17 e 25 anos de idade que não estão mais no ensino médio. Elas responderam questões sobre um dos perfis que foi escolhido aleatoriamente para cada participante, como “eu acho ela bonita?”, “eu acho que ela poderia ser minha amiga?” e “eu tenho confiança que ela consegue fazer um trabalho?” colocando uma escala de 1 a 7, com 1 como “discorda totalmente” e 7 como “concorda totalmente”.
Nas três questões, o perfil “não sexy” teve mais notas altas, com maior diferença na confiança de trabalho. Daniels alerta as jovens que elas não devem “focar tanto na aparência” e pede para que as revelações da pesquisa sejam discutidas em um amplo fórum. O estudo foi publicado no jornal científico Psychology of Popular Media Culture.
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