Não é só o pug: gatos com focinho "amassado" também sofrem para respirar

ONG britânica alerta para o aumento da procura por raças problemáticas devido à popularidade entre as celebridades nas redes sociais

26 out 2023 - 11h17
(atualizado às 11h18)
Raças tidas como "as mais fofas" correm o risco de graves dificuldades respiratórias
Raças tidas como "as mais fofas" correm o risco de graves dificuldades respiratórias
Foto: Sergey Semin/Unsplash

Sabemos que algumas raças de cachorro, como pug e buldogue, enfrentam dificuldades para respirar devido a seus focinhos extremamente achatados. Mas você sabia que o mesmo também pode ocorrer em gatos?

É o que acontece com bichanos comuns em muitos lares, como o gato persa, o exótico de pelo curto e algumas variações do birmanês

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A ONG britânica RSPCA (do inglês Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals) alerta para o aumento da procura por raças do tipo, principalmente devido à popularidade de tais tipos de gato entre as celebridades nas redes sociais

Houve um aumento de 92% no número de gatos persas sob os cuidados da instituição de caridade de 2018 a 2022.

“Infelizmente, os persas e outros gatos de 'cara chata' tornaram-se cada vez mais populares à medida que as pessoas pensam que os atributos físicos que na realidade os fazem sofrer são fofos”, diz Alice Potter, especialista em bem-estar de gatos da RSPCA, ao The Daily Mail.

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"Embora saibamos que muitas pessoas amem esses gatos e sejam proprietários muito atenciosos, criar características que comprometem a saúde e o bem-estar é errado", completa.

Os rostos achatados dos bichos os colocam em maior risco de problemas graves de saúde, incluindo a Síndrome Obstrutiva das Vias Aéreas Braquicefálicas (BOAS), segundo a RSPCA.

“BOAS é o termo clínico utilizado para descrever o impacto das cabeças encurtadas dos animais braquicefálicos na passagem do ar”, diz a ONG website. 

Os principais sinais de BOAS em gatos incluem bufar ou roncar, dormir ou deitar em posições estranhas, manter a boca aberta com brinquedos para tentar dormir com mais conforto ou ter dificuldade para respirar durante o exercício e até mesmo desmaiar.

“Queremos que os criadores priorizem a saúde e o bem-estar dos animais e não os criem com base em características que, infelizmente, podem causar-lhes sofrimento”, acrescentou a especialista da RSPCA,

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Fonte: Redação Byte
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