NASA e ESA mudaram suas previsões sobre o asteroide: novos dados quase descartam um impacto

Com uma chance de 1 em 625 de colidir com a Terra em 22 de dezembro de 2032, o asteroide 2024 YR4 entrou no radar da Agência Espacial Europeia (ESA). No entanto, os especialistas acreditam que em breve poderão descartar qualquer risco real de impacto. Conforme mais observações forem realizadas, os cálculos da órbita do asteroide se tornarão mais precisos, permitindo uma avaliação definitiva sobre sua trajetória nos próximos anos.

17 mar 2025 - 10h26
(atualizado em 18/3/2025 às 12h18)
Foto: Xataka

A probabilidade de colisão do asteroide 2024 YR4 com a Terra despencou de 2,8% para apenas 0,16%, segundo o Centro de Coordenação de Objetos Próximos à Terra da Agência Espacial Europeia (ESA). Já a NASA, que inicialmente estimava um risco de impacto de 3,1% - o mais alto já registrado para um asteroide monitorado - reduziu a projeção para 0,28%.

Risco praticamente descartado

As agências espaciais têm refinado cada vez mais os cálculos sobre a trajetória do 2024 YR4, incorporando novas observações à medida que monitoram o asteroide com mais precisão. Embora as projeções tenham variado ao longo das últimas semanas, a estimativa mais confiável foi divulgada recentemente tanto pela ESA quanto pela NASA.

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Atualmente, a ESA calcula que há uma chance em 625 de o asteroide atingir a Terra em 22 de dezembro de 2032, enquanto a NASA estima uma probabilidade de 1 em 357. Com os dados mais recentes, os cientistas acreditam que, em breve, o risco poderá ser completamente descartado.

O que mudou?

Novas observações feitas por telescópios avançados, como o Gran Telescopio de Canárias, de 10 metros de diâmetro, ajudaram os astrônomos a reduzir a margem de incerteza nos cálculos da órbita do asteroide 2024 YR4. Com isso, o leque de possibilidades sobre um possível impacto em 2032 foi se estreitando.

Atualmente, a Terra está no limite da distribuição de probabilidade, ou seja, à beira da zona de incerteza. Se os cálculos tivessem apontado que o planeta continuava no centro dessa projeção, ...

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