Nasa já prepara sucessor do James Webb, que buscará vida em planetas

O observatório poderá ser consertado por robôs e deverá misturar diferentes tecnologias

12 jan 2023 - 12h35
O Observatório será feito a partir do zero e poderá ser atualizado por robôs, ou seja: futuras espaçonaves poderão visitá-lo para reparar seus principais componentes
O Observatório será feito a partir do zero e poderá ser atualizado por robôs, ou seja: futuras espaçonaves poderão visitá-lo para reparar seus principais componentes
Foto: Science / CENTRO DE VOO ESPACIAL GODDARD DA NASA

A Nasa revelou detalhes sobre como será o sucessor multibilionário do Telescópio James Webb (JWST, do inglês), que terá a missão de procurar vida em planetas semelhantes à Terra a partir de 2040.

De acordo com a Science, durante a reunião desta semana com a Sociedade Astronômica Americana, o diretor de astrofísica da Nasa, Mark Clampin, contou que o nome da novidade vai ser Observatório do Mundo Habitável (HWO, do inglês). Mas a maior parte dos detalhes ainda precisa ser resolvida. 

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O HWO não será o próximo telescópio lançado pela Nasa. A agência espacial fará, antes dele, em 2027, o Observatório Romano Nancy Grace, de energia escura e caça a exoplanetas. 

Fácil de consertar 

O observatório será feito a partir do zero e será projetado para ter manutenções e atualizações robóticas. Isso fará com que ele possa operar por décadas, melhorando com a idade.

Segundo Aki Roberge, do Goddard Space Flight Center da Nasa, "a facilidade de manutenção será enorme". Da mesma forma que um telescópio comum na Terra, seus espelhos e estrutura poderão ficar intactos, enquanto instrumentos mais sofisticados poderão ser trocados por robôs.

Localização e propostas até então

Assim como o James Webb, o HWO estará em órbita em um ponto rarefeito do nosso Sistema Solar – o que se chama de ponto de Lagrange ou L2. Esse ponto de equilíbrio gravitacional tem a função de o manter perto da Terra, a cerca de 1,5 milhão de quilômetros. 

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Entre as propostas para o HWO até o momento, já foi sugerido um observatório de espelho de quatro metros chamado HabEx e um observarório multissegmentado de 15 metros apelidado LUVOIR. 

Provavelmente, o projeto multibilionário vai misturar várias dessas tecnologias. A ideia é que ele também permite aos cientistas um espaço para respirar e flexibilidade em seu desenvolvimento. Essas características podem fazê-lo mais palatável para o Congresso americano, levando em consideração as dificuldades que o JWST teve para ser financiado. 

Fonte: Redação Byte
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