O Google Glass é o mais famoso de uma nova categoria de aparelhos, conhecidos como gadgets de vestir - ou wearable gadgets, em inglês. Embora ainda engatinhe, o segmento deve movimentar US$ 4,6 bilhões em 2013, segundo projeção da Visiongain citada pelo Estado de S. Paulo. Além dos óculos do gigante das buscas, relógios inteligentes (smart watches) e sensores e pulseiras que medem a saúde e o desempenho em atividades físicas são os principais dispositivos que interessarão ao consumidor neste ano. O relatório aponta o Glass como o gatilho da revolução dos gadgets de vestir, e a Apple aparece como a principal rival de Mountain View graças ao seu suposto relógio inteligente - alvo de inúmeros rumores nos últimos meses, mas ainda não confirmado por Cupertino.
"Acreditamos que o mercado de tecnologia vestível seguirá o mesmo paradigma que os smartphones e tablets, e que nos próximos cinco anos esses aparelhos terão um crescimento explosivo", avalia a consultoria ao jornal paulista. A projeção da MarketsandMarkets é de que as vendas dessa categoria de produtos cresçam 30,4% ao ano e atinjam US$ 8,3 bilhões em 2018. "As tecnologias de vestir ainda estão sendo moldadas, mas já representam um enorme potencial para o mercado", avalia o presidente da Wearable Tech Expo, Rich Tehrani, ao Estado de S. Paulo - o evento, realizado há duas semanas em Nova York, reuniu mais de 30 palestrantes para tratar dos wearable gadgets e suas possibilidades no futuro.